Fagor CNC 8040 TC Manual do usuário

Tipo
Manual do usuário
CNC 8040
(REF 0607)
MANUAL DE AUTO-APRENDIZAGEM
(OPÇÃO ·TC·)
(Ref 0607)
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Se há contrastado o conteúdo deste manual e sua validez para o produto
descrito. Ainda assim, é possível que se tenha cometido algum erro involuntário
e é por isso que não se garante uma coincidência absoluta. De qualquer maneira,
se verifica regularmente a informação contida no documento e se procede a
realizar as correções necessárias que ficarão incluídas numa posterior edição.
Os exemplos descritos neste manual estão orientados para uma melhor
aprendizagem. Antes de utilizá-los, em aplicações industriais, devem ser
convenientemente adaptados e também se deve assegurar o cumprimento das
normas de segurança.
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Manual de auto-aprendizagem
Opção ·TC·
i
INDICE
CAPÍTULO 1 QUESTÕES TEÓRICAS SOBRE A MÁQUINA-CNC.
1.1 Eixos da máquina. ..................................................................................................... 3
1.2 Zero máquina e zero peça......................................................................................... 4
1.3 Busca de referência de máquina............................................................................... 5
1.4 Limites do percurso. .................................................................................................. 6
1.5 Seleção do zero peça................................................................................................ 7
1.6 Unidades de trabalho. ............................................................................................... 8
1.7 Velocidade do eixo-árvore......................................................................................... 9
CAPÍTULO 2 QUESTÕES TEÓRICAS SOBRE A FERRAMENTA.
2.1 A troca de ferramenta.............................................................................................. 13
2.2 A tabela de ferramentas. ......................................................................................... 14
2.3 Calibragem de ferramentas. .................................................................................... 21
CAPÍTULO 3 APLICAÇÃO MANUAL.
3.1 Descrição da tela e do teclado. ............................................................................... 27
3.1.1 Descrição do teclado. .......................................................................................... 28
3.1.2 Descrição da tela padrão..................................................................................... 30
3.1.3 Descrição da tela auxiliar..................................................................................... 31
3.2 Busca de referência de máquina............................................................................. 32
3.3 Eixo-árvore. ............................................................................................................ 33
3.3.1 Gamas de velocidade. ......................................................................................... 35
3.4 Deslocamento dos eixos. ........................................................................................ 36
3.4.1 Volantes............................................................................................................... 37
3.4.2 Movimento em jog. .............................................................................................. 38
3.4.3 Deslocamento de um eixo a uma cota. ............................................................... 40
3.5 Troca de ferramenta. ............................................................................................... 41
3.5.1 Ponto da troca da ferramenta. ............................................................................. 42
3.5.2 Regulagem da ferramenta. .................................................................................. 43
3.5.3 Como modificar qualquer dado da tabela de ferramentas................................... 46
3.5.4 Verificação da correta calibragem. ...................................................................... 47
CAPÍTULO 4 OPERAÇÕES OU CICLOS.
4.1 Descrição da tela e do teclado. ............................................................................... 51
4.2 Modos de trabalho................................................................................................... 53
4.3 Operações ou ciclos. ............................................................................................... 54
4.3.1 Editar uma operação ou ciclo. ............................................................................. 55
4.3.2 Simular uma operação ou ciclo. .......................................................................... 59
4.3.3 Executar uma operação ou ciclo. ........................................................................ 63
CAPÍTULO 5 RESUMO DOS CICLOS DE TRABALHO.
5.1 Ciclo de posicionamento. ........................................................................................ 69
5.2 Ciclos de Torneamento. .......................................................................................... 70
5.3 Ciclo de Faceamento............................................................................................... 71
5.4 Ciclo de Conicidade................................................................................................. 72
5.5 Ciclo de arredondamento. ....................................................................................... 74
5.6 Ciclo de rosqueamento............................................................................................ 75
5.7 Ciclo de Ranhura..................................................................................................... 78
5.8 Ciclos de perfuração e de rosqueamento com macho. ........................................... 81
5.9 Ciclo de perfil........................................................................................................... 82
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Manual de auto-aprendizagem
Opção ·TC·
ii
CAPÍTULO 6 PROGRAMAS PEÇA CONVERSACIONAIS.
6.1 O que é um programa de usinagem conversacional?............................................. 85
6.2 Edição de um programa de usinagem..................................................................... 86
6.3 Modificar um programa de usinagem...................................................................... 89
6.4 Simular / executar uma operação............................................................................ 93
6.5 Simular / executar um programa peça. ................................................................... 94
6.6 Simular / executar um programa de usinagem a partir de uma operação. ............. 95
6.7 Copiar um programa de usinagem em outro........................................................... 96
6.8 Apagar um programa de usinagem......................................................................... 97
APÊNDICES OUTRAS USINAGENS EM TORNO.
A.1 Introdução ............................................................................................................. 101
A.2 Árvore que se pode orientar e ferramenta motorizada.......................................... 102
A.3 Furo múltiplo.......................................................................................................... 103
A.4 Roscado múltiplo com macho. .............................................................................. 104
A.5 Rasgo de chavetas................................................................................................ 105
1
QUESTÕES TEÓRICAS SOBRE A MÁQUINA-CNC.
Como se denominam os eixos da máquina.
Significado do zero peça e do zero máquina.
Significado de "Buscar marca de Referência de máquina".
Que são os limites de curso.
Como se pré-seleciona um zero peça.
Quais são as unidades de trabalho.
Modos de trabalho do eixo-árvore.
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Opção ·TC·
QUESTÕES TEÓRICAS SOBRE A MÁQUINA-CNC.
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1.1 Eixos da máquina.
Eixo Z: Eixo longitudinal à máquina.
Eixo X: Eixo transversal à máquina.
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Opção ·TC·
QUESTÕES TEÓRICAS SOBRE A MÁQUINA-CNC.
1
1.2 Zero máquina e zero peça.
São as referências que precisa a máquina para poder trabalhar.
Zero máquina (O
M
)
É posto pelo fabricante e é o ponto de origem dos eixos.
Zero peça (O
P
)
É posto pelo operador. É o ponto de origem da peça, a partir
do qual se programam os movimentos. Se pode colocar em
qualquer parte da peça.
Ref. máquina
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Opção ·TC·
QUESTÕES TEÓRICAS SOBRE A MÁQUINA-CNC.
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1.3 Busca de referência de máquina.
Quando o CNC está apagado os eixos se podem deslocar manualmente ou acidentalmente. Nestas condições o CNC perde
a posição real dos eixos, por isso na ligação é recomendável (não necessário) realizar a operação de "Buscar marca de
Referência de máquina". Com esta operação, a ferramenta se move a um ponto definido pelo fabricante e o CNC sincroniza
a sua posição, assumindo as cotas definidas pelo fabricante para esse ponto, referidas no zero máquina.
NOTA: Os novos sistemas de captação (Io codificados) permitem saber a posição dos eixos, mediante um curto
deslocamento dos mesmos. Desta forma desaparece o conceito de referência de máquina.
Referência de máquina: É o ponto ao que se desloca a ferramenta em busca de referência de máquina.
Referência da torre: Ponto que se move com o porta-ferramentas. É o ponto ao que se desloca em busca de referência
de máquina.
Referência de máquina.
Referência da torre.
Z real
Z real
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Opção ·TC·
QUESTÕES TEÓRICAS SOBRE A MÁQUINA-CNC.
1
1.4 Limites do percurso.
Este tipo de máquinas têm dois tipos de limites:
Limites físicos. São impostos pela máquina, para evitar que os carros saiam das guias (ressaltos e topes mecânicos).
Limites do CNC. São determinados pelo fabricante no CNC, para evitar que os carros alcancem os limites físicos.
Limites físicos.
Limites do CNC.
Referência de máquina.
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Opção ·TC·
QUESTÕES TEÓRICAS SOBRE A MÁQUINA-CNC.
1
1.5 Seleção do zero peça.
A seleção do zero peça se realiza no eixo Z.
A programação se complica se se executa desde o zero
máquina (O
M
) e só serve para essa peça nessa posição.
Programando desde um zero peça (O
P
), as dimensões da
peça se podem extrair do plano.
Quando se usinam várias peças, a distância do zero
máquina (O
M
) à peça é diferente para cada uma. Seria
necessário realizar um programa para cada peça.
Programando desde um zero peça (O
P
), é independente
onde esteja amarrada a peça.
O
M
: Zero máquina.
O
P
: Zero peça.
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Opção ·TC·
QUESTÕES TEÓRICAS SOBRE A MÁQUINA-CNC.
1
1.6 Unidades de trabalho.
A X=0 Z=0 X=0 Z=0
B X=12 Z=-12 X=24 Z=-12
C X=12 Z=-42 X=24 Z=-42
D X=22 Z=-52 X=44 Z=-52
Unidades de programação.
As unidades, são definidas pelo fabricante e
poderão ser milímetros ou polegadas.
Unidades de programação.
As unidades, são definidas pelo fabricante e
poderão ser raios ou diâmetros.
Avanço dos eixos.
As unidades, são definidas pelo fabricante e
poderão ser:
milímetros (polegadas) por minuto:
O avanço é independente da velocidade do eixo-
árvore.
milímetros (polegadas) por volta:
O avanço varia com a velocidade do eixo-árvore.
Milímetros.
Polegadas.
Raios. Diâmetros.
É recomendável trabalhar com velocidade de
corte constante (CSS) e avanço em milímetros/
volta. Desta forma se alonga a vida da ferramenta
e se obtém um acabamento melhor na peça.
MANUAL DE AUTO-APRENDIZAGEM
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Opção ·TC·
QUESTÕES TEÓRICAS SOBRE A MÁQUINA-CNC.
1
1.7 Velocidade do eixo-árvore.
Existem dois tipos de velocidade; velocidade de corte e velocidade de rotação.
Com referência ao modo de trabalho do eixo-árvore, o CNC oferece duas possibilidades.
Velocidade de corte (V).
É a velocidade linear dos pontos em contato entre
a peça e a ferramenta.
Velocidade de rotação (N).
É a velocidade angular da peça.
A relação entre ambas é:
V
2 Π× R× N×
1000
----------------------------------
=
RPM: Velocidade de rotação constante.
O CNC mantém a velocidade de rotação (N) constante. A
velocidade de corte (V) varia.
CSS: Velocidade de corte constante.
O CNC mantém a velocidade de corte (V) constante. A
velocidade de rotação (N) varia.
V1 = V2
N1 < N2
N1 = N2
V1 > V2
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Opção ·TC·
QUESTÕES TEÓRICAS SOBRE A MÁQUINA-CNC.
1
A RESPEITO DA VELOCIDADE DE CORTE CONSTANTE
Para trabalhar com velocidade de corte constante (CSS) tem que ser levado em consideração dois detalhes.
O zero peça deve estar no eixo de rotação da peça, para que a velocidade de
rotação calculada coincida com a ótima de corte.
Deve-se programar uma velocidade de rotação máxima, pois a velocidade de
rotação aumenta ao diminuir o diâmetro, e não convém superar a velocidade em
peças de grande diâmetro.
O CNC trabalha à velocidade de corte (Vc) constante, e a partir do diâmetro Dc,
(quando N=Nmax), se trabalha com velocidade de rotação (N) constante.
2
QUESTÕES TEÓRICAS SOBRE A FERRAMENTA.
Como se supervisiona a troca de ferramenta.
O que é a tabela de ferramentas e que tipo de informação é guardada na mesma.
O que é a calibragem da ferramenta.
Defeitos devidos a erros na tabela de ferramentas.
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Opção ·TC·
QUESTÕES TEÓRICAS SOBRE A FERRAMENTA.
2
2.1 A troca de ferramenta.
As ferramentas que pode utilizar o CNC se encontram colocadas no porta-ferramentas. Esta torre pode possuir troca de
ferramenta manual ou automática.
Quando a torre é de troca manual, esta se realiza como numa máquina convencional.
Quando a torre é de troca automática, na porta ferramenta estarão colocadas todas as ferramentas, e para realizar a troca
o CNC fará rodar toda a torre até colocar a ferramenta nova na posição de trabalho.
Torre de troca manual. Torre de troca automática.
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Opção ·TC·
QUESTÕES TEÓRICAS SOBRE A FERRAMENTA.
2
2.2 A tabela de ferramentas.
Nesta tabela se guarda a informação relativa às ferramentas. Quando se realiza a troca da ferramenta, o CNC assume os
dados definidos na tabela para essa ferramenta.
A informação incluída na tabela é:
·T· Número de ferramenta.
·D· Corretor associado à ferramenta.
No corretor estão definidos os dados da ferramenta.
Também se tem de definir o tipo de ferramenta.
Ferramenta rômbica.
Ferramenta de roscar.
Ferramenta quadrada.
Ferramenta redonda.
Ferramenta motorizada.
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