Fagor CNC 8040 TC Manual do usuário

Tipo
Manual do usuário
CNC 8040
(REF 0612)
OPÇÃO ·TC·
(SOFT V12.1X)
MANUAL DE OPERAÇÃO
(OPÇÃO ·TC·)
Opção ·TC·
(Soft V12.1x)
(Ref 0612)
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recuperação de dados ou traduzir-se a nenhum idioma sem o consentimento
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Se há contrastado o conteúdo deste manual e sua validez para o produto
descrito. Ainda assim, é possível que se tenha cometido algum erro involuntário
e é por isso que não se garante uma coincidência absoluta. De qualquer maneira,
se verifica regularmente a informação contida no documento e se procede a
realizar as correções necessárias que ficarão incluídas numa posterior edição.
Os exemplos descritos neste manual estão orientados para uma melhor
aprendizagem. Antes de utilizá-los, em aplicações industriais, devem ser
convenientemente adaptados e também se deve assegurar o cumprimento das
normas de segurança.
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Manual de Operação
CNC 8040
OPÇÃO ·TC·
(S
OFT V12.1X)
i
INDICE
A respeito do produto ............................................................................................................. I
Declaração de conformidade ............................................................................................... III
Histórico de versões (T) ........................................................................................................ V
Condições de Segurança.................................................................................................... VII
Condições de garantia ......................................................................................................... XI
Condições para retorno de materiais ................................................................................. XIII
Notas complementares ...................................................................................................... XV
Documentação Fagor....................................................................................................... XVII
CAPÍTULO 1 CONCEITOS GERAIS.
1.1 Teclado......................................................................................................................1
1.2 Generalidades. .......................................................................................................... 3
1.2.1 Gestão do programa de textos P999997............................................................... 6
1.3 Ligação. .....................................................................................................................7
1.4 Trabalho em modo T com teclado TC. ...................................................................... 8
1.5 Anulação do vídeo..................................................................................................... 8
1.6 Gestão da tecla de funcionamento............................................................................ 8
CAPÍTULO 2 TRABALHO EM MODO MANUAL.
2.1 Introdução................................................................................................................ 10
2.1.1 Tela padrão do modo de trabalho TC.................................................................. 10
2.1.2 Descrição da tela especial do modo de trabalho TC. .......................................... 12
2.1.3 Seleção de um programa para a simulação ou execução................................... 14
2.2 Controle de eixos..................................................................................................... 15
2.2.1 Unidades de trabalho........................................................................................... 15
2.2.2 Visualização de cotas. ......................................................................................... 15
2.2.3 Gestão avanço dos eixos (F)............................................................................... 15
2.3 Busca de referência de máquina............................................................................. 16
2.4 Tabela de deslocamentos de origem. ..................................................................... 17
2.5 Deslocamento manual da máquina. ........................................................................ 19
2.5.1 Deslocamento de um eixo a uma cota. ............................................................... 19
2.5.2 Deslocamento incremental. ................................................................................. 19
2.5.3 Deslocamento contínuo. ...................................................................................... 20
2.5.4 Jog trajetória. ....................................................................................................... 21
2.5.5 Deslocamento mediante volante eletrônico......................................................... 23
2.5.6 Volante de avanço. .............................................................................................. 24
2.5.7 Volante trajetória.................................................................................................. 25
2.6 Controle de ferramentas.......................................................................................... 26
2.6.1 Troca de ferramenta. ........................................................................................... 27
2.6.2 Ponto variável de troca de ferramenta................................................................. 28
2.7 Calibragem da ferramenta. ..................................................................................... 30
2.7.1 Definir a ferramenta na tabela de ferramentas (nível 1). ..................................... 31
2.7.2 Calibragem manual da ferramenta com/sem apalpador (nível 1)........................ 34
2.7.3 Calibragem da ferramenta com apalpador (nível 2). ........................................... 36
2.7.4 Calibragem do apalpador (nível 3). ..................................................................... 37
2.8 Ferramenta motorizada. .......................................................................................... 38
2.9 Controle do eixo-árvore. .......................................................................................... 40
2.9.1 Eixo-árvore em rpm. ............................................................................................ 41
2.9.2 Eixo-árvore em velocidade de corte constante.................................................... 43
2.9.3 Orientação da árvore principal............................................................................. 45
2.10 Controle dos dispositivos externos.......................................................................... 47
2.11 Gestão ISO.............................................................................................................. 48
CAPÍTULO 3 TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS.
3.1 Modo de edição da operação. ................................................................................. 51
3.1.1 Definição das condições do eixo-árvore.............................................................. 52
3.1.2 Definição das condições de usinagem. ............................................................... 53
3.1.3 Nível de ciclo. ...................................................................................................... 54
3.2 Simulação e execução da operação. ...................................................................... 55
3.2.1 Editar os ciclos em background........................................................................... 56
3.3 Ciclo de posicionamento. ........................................................................................ 57
3.3.1 Definição dos dados. ........................................................................................... 58
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Manual de Operação
CNC 8040
OPÇÃO ·TC·
(S
OFT V12.1X)
ii
3.4 Ciclos de Torneamento. .......................................................................................... 59
3.4.1 Definição dos dados. ........................................................................................... 60
3.4.2 Funcionamento básico. ....................................................................................... 62
3.5 Ciclo de Faceamento. ............................................................................................. 64
3.5.1 Definição dos dados. ........................................................................................... 65
3.5.2 Funcionamento básico. ....................................................................................... 66
3.6 Ciclo de Conicidade. ............................................................................................... 68
3.6.1 Definição dos dados. ........................................................................................... 70
3.6.2 Funcionamento básico. ....................................................................................... 73
3.7 Ciclo de arredondamento. ....................................................................................... 75
3.7.1 Definição da geometria........................................................................................ 76
3.7.2 Funcionamento básico. ....................................................................................... 79
3.8 Ciclo de rosqueamento. .......................................................................................... 81
3.8.1 Definição da geometria........................................................................................ 84
3.8.2 Roscas normalizadas. ......................................................................................... 88
3.8.3 Funcionamento básico. Rosqueamento longitudinal........................................... 95
3.8.4 Funcionamento básico. Rosqueamento cônico................................................... 96
3.8.5 Funcionamento básico. Rosqueamento frontal. .................................................. 97
3.8.6 Funcionamento básico. Repasso de roscas........................................................ 98
3.9 Ciclo de Ranhura..................................................................................................... 99
3.9.1 Calibragem da ferramenta de ranhura. ............................................................. 101
3.9.2 Definição da geometria...................................................................................... 102
3.9.3 Funcionamento básico. Ranhura....................................................................... 105
3.9.4 Funcionamento básico. Cortado........................................................................ 107
3.10 Ciclos de furação e de rosqueamento com macho. .............................................. 108
3.10.1 Definição da geometria...................................................................................... 110
3.10.2 Ciclo de furação. Funcionamento básico. ......................................................... 112
3.10.3 Ciclo de rosqueamento com macho. Funcionamento básico............................ 113
3.10.4 Ciclo de furações múltiplas. Funcionamento básico. ........................................ 114
3.10.5 Ciclo de roscado múltiplo. Funcionamento básico. ........................................... 115
3.10.6 Ciclo de rasgos de chavetas múltiplos. Funcionamento básico. ....................... 116
3.11 Ciclo de perfil. ....................................................................................................... 117
3.11.1 Nível 1. Definição do perfil................................................................................. 118
3.11.2 Nível 2. Definição do perfil................................................................................. 120
3.11.3 Nível 2. Otimização da usinagem do perfil. ....................................................... 121
3.11.4 Definição da geometria. Perfil ZX...................................................................... 122
3.11.5 Funcionamento básico. Perfil ZX....................................................................... 125
3.11.6 Exemplo Nível 1. ............................................................................................... 126
3.11.7 Exemplos. Nível 2.............................................................................................. 127
CAPÍTULO 4 TRABALHO EM MODO ISO.
4.1 Edição de blocos em modo ISO............................................................................ 138
4.2 Ajudas à programação. ......................................................................................... 139
4.2.1 Deslocamentos e pré-seleções. ........................................................................ 139
4.2.2 Zona de trabalho. .............................................................................................. 139
4.2.3 Colocar etiquetas e repetições de etiqueta a etiqueta. ..................................... 139
4.2.4 Espelhamento.................................................................................................... 140
4.2.5 Fator de escala.................................................................................................. 140
CAPÍTULO 5 MEMORIZAÇÃO DE PROGRAMAS.
5.1 Lista de programas memorizados. ........................................................................ 142
5.2 Ver o conteúdo de um programa........................................................................... 143
5.2.1 Ver uma das operações em detalhe. ................................................................ 143
5.3 Editar um novo programa de usinagem. ............................................................... 144
5.4 Memorização de um bloco ISO ou de um ciclo..................................................... 145
5.5 Apagar um programa de usinagem....................................................................... 146
5.6 Copiar um programa de usinagem em outro......................................................... 147
5.7 Modificar um programa de usinagem.................................................................... 148
5.7.1 Apagar uma operação. ...................................................................................... 148
5.7.2 Acrescentar ou inserir uma nova operação....................................................... 148
5.7.3 Deslocar uma operação em outra posição........................................................ 149
5.7.4 Modificar uma operação já existente................................................................. 150
CAPÍTULO 6 EXECUÇÃO E SIMULAÇÃO.
6.1 Simular ou executar uma operação ou ciclo ......................................................... 152
6.2 Melhoras para executar um programa de usinagem............................................. 153
6.2.1 Simular ou executar parte de um programa de usinagem. ............................... 153
6.3 Simular ou executar uma operação memorizada.................................................. 154
6.4 Modo de execução. ............................................................................................... 155
6.4.1 Inspeção de ferramenta..................................................................................... 156
6.5 Representação gráfica. ......................................................................................... 158
CNC 8040
I
A RESPEITO DO PRODUTO
Características básicas.
Opções de hardware.
Tempo Processo de Bloco 12 ms
Memória RAM 256 Kb ampliável a 1Mb
Memória Memkey Card 512 Kb ampliável a 2Mb
Analógico Digital
Disco duro do tipo compact flash. Opção Opção
Ethernet Opção Opção
Linha serial RS232 Padrão Padrão
16 entradas e 8 saídas digitais (I1 até I16 e O1 até O8). Padrão Padrão
Outras 40 entradas e 24 saídas digitais (I65 a I104 y O33 a O56) Opção Opção
Entradas de apalpador Padrão Padrão
Cabezal (entrada de contagem e saída analógica) Padrão Padrão
Volantes eletrónicos Padrão Padrão
4 eixos (captação e instrução) Opção Opção
Módulos remotos CAN, para a ampliação das entradas e saídas digitais (RIO) Opção Opção
Sistema de regulação Sercos, para conexão com os reguladores Fagor - - - Opção
Sistema de regulação CAN, para conexão com os reguladores Fagor - - - Opção
1M RAM - 2M Flash Opção Opção
Antes de a colocação em funcionamento, verificar que a máquina onde se
incorpora o CNC cumpre a especificação da directiva 89/392/CEE.
CNC 8040
II
A respeito do produto
Opções de Software.
Modelo
GP M MC MCO T TC TCO
Número de eixos com software padrão 4444222
Número de eixos com software opcional ----- ----- ----- ----- 4 4 4
Rosqueamento eletrónico ----- Stand Stand Stand Stand Stand Stand
Gestão de Armazém de ferramentas ----- Stand Stand Stand Stand Stand Stand
Ciclos fixos de usinagem ----- Stand Stand ----- Stand Stand -----
Usinagem multíplice ----- Stand Stand ----- ----- ----- -----
Gráficos sólidos ----- Stand Stand Stand Stand Stand Stand
Rosca rígida Stand Stand Stand Stand Stand Stand Stand
Controle de vida das ferramentas ----- Opt Opt Opt Opt Opt Opt
Ciclos fixos de apalpador ----- Opt Opt Opt Opt Opt Opt
DNC Stand Stand Stand Stand Stand Stand Stand
Versão COCOM Opt Opt Opt Opt Opt Opt Opt
Editor de perfis Stand Stand Stand Stand Stand Stand Stand
Compensação de raio Stand Stand Stand Stand Stand Stand Stand
Controle tangencial Opt Opt Opt Opt Opt Opt Opt
Função Retracing Opt Opt Opt Opt Opt Opt Opt
Ajudas à colocação em funcionamento Stand Stand Stand Stand Stand Stand Stand
Bolsões irregulares com Ilhas ----- Stand Stand Stand ----- ----- -----
Digitalização ----- Opt Opt ----- ----- ----- -----
Telediagnose Opt Opt Opt Opt Opt Opt Opt
CNC 8040
III
DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE
O fabricante:
Fagor Automation, S. Coop.
Barrio de San Andrés s/n, C.P. 20500, Mondragón -Guipúzcoa- (ESPANHA).
Declaramos o seguinte:
Declaramos sob nossa exclusiva responsabilidade a conformidade do produto:
Controle Numérico Fagor
CNC 8040
Ao que se refere esta declaração, com as seguintes normas.
Normas de segurança.
Normas de compatibilidade eletromagnética.
De acordo com as disposições das Diretrizes Comunitárias: 73/23/CEE modificada
por 93/68/EEC de Baixa Voltagem e 89/336/CEE modificada por 92/31/EEC e 93/
68/EEC de Compatibilidade Eletromagnética e os seus atualizações.
Em Mondragón a 15 de Junho de 2005
EN 60204-1 Segurança das máquinas. Equipamento elétrico das máquinas.
EN 61000-6-4 Norma genérica de emissão em entornos industriais.
EN 55011 Irradiadas. Classe A, Grupo 1.
EN 61000-6-2 Norma genérica de imunidade em entornos industriais.
EN 61000-4-2 Descargas eletrostáticas.
EN 61000-4-3 Campos eletromagnéticos irradiados em radiofrequencia.
EN 61000-4-4 Transitórios Rápidos e Explosões.
EN 61000-4-6 Perturbações conduzidas por campos em radiofrequencia.
EN 61000-4-8 Campos magnéticos a freqüência de rede
EN 61000-4-11 Variações e Cortes de Tensão.
ENV 50204 Campos gerados por radiotelefones digitais
CNC 8040
V
HISTÓRICO DE VERSÕES (T)
(modelo torno)
A seguir se mostra a lista de funções acrescentadas em cada versão de software e os manuais nos quais
aparece descrita cada uma delas.
Software V04.0x Dezembro 1999
Software V06.1x Abril 2001
Software V06.2x Dezembro 2001
Software V08.0x Dezembro 2002
Gestão ISO, também como MDI.
Ícone de óleo refrigerante de corte em todos os ciclos.
Edição em background.
Códigos de tecla para ciclos do usuario.
Se leva em consideração o parâmetro DIPLCOF.
Se pode abortar o reposicionamento.
Evitar execução não desejada.
Ícone do sentido de rotação do eixo-árvore.
Representação "S2" com o segundo eixo- árvore.
Excessos de acabamento em X-Z.
Pestana indicadora de nível de ciclo.
Ângulo I0 nos ciclos de rosqueamento.
Gestão programas textos P999997.
Com Feed-Hold ativo o avanço muda de coloração.
Recuperar os últimos valores de F, S e Smax depois da ligação.
Possibilidade de ocultar operações ou ciclos que não se utilizam.
Se mostram mensagens de aviso sobre a banda verde.
Melhoras para executar um programa de usinagem:
Melhoras para executar um programa de usinagem:
Ciclo de rosqueamento.
Se permite definir o tipo de rosca normalizada (exceto roscado frontal).
Não repetir a última passada.
Novo nível. Roscas de diferentes entradas
Ciclos de Torneamento.
Se permite definir o excesso de acabamento em X e Z.
Novo nivel que permite definir o tipo de canto.
Ciclo de Faceamento.
Se permite definir o excesso de acabamento em X e Z.
Novo nivel que permite definir o tipo de canto.
Ciclo de Conicidade.
Novo nível que permite definir a distância Z e o ângulo do cone.
CNC 8040
VI
Histórico de versões (T)
Software V08.1x Julho 2003
Software V10.0x Fevereiro 2004
Software V12.01 Ref. 0508
Software V12.11 Ref. 0602
Ciclo de Ranhura.
Novo nível. Cortado.
Ciclo de perfil.
A ferramenta não retrocede à distância de segurança em cada passada de desbaste.
Limitações à calibragem de ferramentas quando existe um programa em execução ou em inspeção de ferramenta.
Ciclo de rosqueamento. Saída de rosca passando pelo ponto final
Acessar a ciclos e programas desde a tela auxiliar.
Ajudas à programação ISO.
Gestão da tabela de deslocamentos de origem.
Depois dum erro na execução ou simulação se indica o ciclo errôneo.
Na execução ou simulação se indica e se visualiza o número de ciclo.
O CNC ressalta o eixo que se está deslocando em jog ou com volantes.
Copiar um perfil.
Seleccionar um programa indicando seu número.
Ciclo de perfil de pontos.
Na hora de definir os pontos do perfil, se por acaso se deixa um dado em branco o ciclo entende que é a repetição
do anterior.
Se permite definir os pontos em cotas incrementais.
Ciclo de corte dos metais.
O ciclo permite definir o ângulo do chanfro.
O ciclo permite trabalhar em RPM ou VCC.
O ciclo oferece a possibilidade de usar óleo de refrigeração de corte somente até o diâmetro intermediário.
Ciclo de furação.
O ciclo permite definir a distância que se retira a ferramenta depois de cada passo de furação.
Calibração manual da ferramenta utilizando um apalpador.
Calibragem da ferramenta com apalpador
Calibragem do apalpador.
Geração dum programa em código ISO.
Visualização das mensagens de PLC activas.
Ícone de refrigeração ON/OFF nos ciclos de posicionamento 1 e 2.
CNC 8040
VII
CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
Leia as seguintes medidas de segurança com o objetivo de evitar lesões a pessoas
e prever danos a este equipamento bem como aos equipamentos ligados ao mesmo.
O aparelho somente poderá ser reparado por pessoal autorizado de Fagor
Automation.
Fagor Automation não se responsabiliza por qualquer dano físico ou material que
seja ocasionado pelo não cumprimento destas normas básicas de segurança.
Precauções contra danos a pessoas
Ligação de módulos
Utilizar os cabos de união proporcionados com o aparelho.
Utilizar cabos de rede apropriados
Para evitar riscos, utilizar somente cabos de rede recomendados para este
aparelho.
Evitar sobrecargas elétricas
Para evitar descargas elétricas e riscos de incêndio não aplicar tensão elétrica
fora da faixa selecionada na parte posterior da unidade central do aparelho.
Conexões à terra
Com o objetivo de evitar descargas elétricas conectar os terminais de terra de
todos os módulos ao ponto central de terras. Também, antes de efetuar as
ligações das entradas e saídas deste produto assegurar-se que foi efetuada a
conexão à terra.
Antes de ligar o aparelho assegure-se que foi feita a conexão à terra
Para evitar choques elétricos assegurar-se que foi feita a ligação dos terras.
Não trabalhar em ambientes úmidos
Para evitar descargas elétricas trabalhar sempre em ambientes com umidade
relativa inferior ao 90% sem condensação a 45 ºC.
Não trabalhar em ambientes explosivos
Com o objetivo de evitar possíveis perigos , lesões ou danos, não trabalhar em
ambientes explosivos.
Precauções contra danos ao produto
Ambiente de trabalho
Este aparelho está preparado para ser utilizado em Ambientes Industriais
obedecendo às diretrizes e normas em vigor na União Européia.
Fagor Automation não se responsabiliza pelos danos que possam sofrer ou
provocar quando se monta em outro tipo de condições (ambientes residenciais
ou domésticos).
CNC 8040
VIII
Condições de Segurança
Instalar o aparelho no lugar apropriado
Se recomenda que, sempre que seja possível, que a instalação do controle
numérico se realize afastada dos líquidos refrigerantes, produtos químicos,
golpes, etc. que possam danificá-lo.
O aparelho cumpre as diretrizes européias de compatibilidade eletromagnética.
Entretanto, é aconselhável mantê-lo afastado de fontes de perturbação
eletromagnética, como:
Cargas potentes ligadas à mesma rede que o equipamento.
Transmissores portáteis próximos (Radiotelefones, emissoras de rádio
amadores).
Proximidade de Transmissores de rádio/TV.
Proximidade de Máquinas de solda por arco.
Proximidade de Linhas de alta tensão.
Etc.
Envolventes
O fabricante é responsável de garantir que o gabinete em que se montou o
equipamento, cumpra todas as diretrizes de uso na Comunidade Econômica
Européia.
Evitar interferencias provenientes da máquina-ferramenta
A máquina-ferramenta deve ter desacoplados todos os elementos que geram
interferências (bobinas dos relés, contatores, motores, etc.).
Bobinas dos relés de corrente contínua. Diodo tipo 1N4000.
Bobinas dos relés de corrente alterna. RC conectada o mais próximo possível
às bobinas, com uns valores aproximados de R=220V Ω / 1 W e C=0,2 µF
/ 600 V..
Motores de corrente alterna. RC conectadas entre fases, com valores R=300
/ 6 W e C=0,47 µF / 600 V
Utilizar a fonte de alimentação apropriada
Utilizar, para a alimentação das entradas e saídas, uma fonte de alimentação
exterior estabilizada de 24 V DC.
Conexões à terra da fonte de alimentação
O ponto de zero volts da fonte de alimentação externa deverá ser ligado ao ponto
principal de terra da máquina.
Conexões das entradas e saídas analógicas
Se recomenda realizar a ligação mediante cabos blindados, conectando todas
as malhas ao terminal correspondente.
Condições do meio ambiente
A temperatura ambiente que deve existir em regime de funcionamento deve estar
compreendida entre +5 ºC e +40 ºC, com uma media inferior a +35 ºC.
A temperatura ambiente que deve existir em regime de funcionamento deve estar
compreendida entre -25 ºC e +70 ºC.
Habitáculo da unidade central (CNC 8055i)
Garantir entre unidade central e cada uma das paredes do habitáculo as
distâncias requeridas. Utilizar um ventilador de corrente contínua para melhorar
a arejamento do habitáculo.
Dispositivo de secionamento da alimentação
O dispositivo de secionamento da alimentação tem que estar situado em lugar
facilmente acessível e a uma distância do chão compreendida entre 0,7 m e 1,7
m.
CNC 8040
IX
Condições de Segurança
Proteções do próprio aparelho
Unidade Central
Leva 1 fusível exterior rápido (F) de 4 A 250 V.
Entradas-Saídas
Todas as entradas-saídas digitais possuem isolamento galvânico mediante
optoacopladores entre os circuitos do CNC e o exterior.
Precauções durante as reparações
Símbolos de segurança
Símbolos que podem aparecer no manual
Não manipular o interior do aparelho. Somente técnicos autorizados
por Fagor Automation podem manipular o interior do aparelho.
Não manipular os conectores com o aparelho conectado à rede
elétrica. Antes de manipular os conectores (entradas/saídas,
medição, etc.) assegurar-se que o aparelho não se encontra
conectado à rede elétrica.
Símbolo de perigo ou proibição.
Indica ações ou operações que podem provocar danos a pessoas ou
aparelhos.
Símbolo de advertência ou precaução.
Indica situações que podem causar certas operações e as ações que
se devem levar a efeito para evitá-las.
Símbolos de obrigação.
Indica ações e operações que se tem que realizar obrigatoriamente.
Símbolos de informação.
Indica notas, avisos e conselhos.
i
CNC 8040
X
Condições de Segurança
CNC 8040
XI
CONDIÇÕES DE GARANTIA
Todo o produto fabricado ou comercializado pela Fagor Automation possuem uma
garantia de 12 meses a partir da data da saída de nossos estoques.
A referida garantia cobre todas as despesas de materiais e mão-de-obra de
reparação, nas dependências da FAGOR, utilizadas para reparar anomalias de
funcionamento nos equipamentos.
Durante o período de garantia, a Fagor reparará ou substituirá os produtos que forem
comprovados como defeituosos.
FAGOR se compromete a reparar ou substituir os seus produtos, no período
compreendido desde o início de fabricação até 8 anos, a partir da data de
desaparição do produto de catálogo.
Compete exclusivamente a FAGOR determinar se a reparação está dentro dos
limites definidos como garantia.
Cláusulas de exclusão
A reparação realizar-se-á em nossas dependências, portanto ficam fora da referida
garantia todos os gastos de transporte bem como os ocasionados no deslocamento
de seu pessoal técnico para realizar a reparação de um equipamento, mesmo
estando este dentro do período de garantia, antes mencionado.
A referida garantia aplicar-se-á sempre que os equipamentos tenham sido instalados
conforme as instruções, não tenham sido maltratados, nem tenham sofrido danos
por acidentes ou negligência e não tenham sido manipulados por pessoal não
autorizado por FAGOR.
Se depois de realizada a assistência ou reparação, a causa da avaria não é
imputável aos referidos elementos, o cliente está obrigado a cobrir todas as
despesas ocasionadas, atendo-se às tarifas vigentes.
Não estão cobertas outras garantias implícitas ou explícitas e FAGOR
AUTOMATION não é responsável sob nenhuma circunstância de outros danos ou
prejuízos que possam ocasionar.
Contratos de Assistência
Estão à disposição do cliente Contratos de Assistência e Manutenção, tanto para o
período de garantia como fora dele.
CNC 8040
XII
Condições de garantia
CNC 8040
XIII
CONDIÇÕES PARA RETORNO DE
MATERIAIS
Se vai enviar a unidade central ou os módulos remotos, faça a embalagem com o
mesmo papelão e o material utilizado na embalagem original. Se não está disponível,
seguindo as seguintes instruções:
1. Consiga uma caixa de papelão cujas 3 dimensões internas sejam pelo menos
15 cm (6 polegadas) maiores que o aparelho. O papelão empregado para a caixa
deve ser de uma resistência de 170 Kg (375 libras).
2. Inclua uma etiqueta no aparelho indicando o dono do aparelho, o endereço, o
nome da pessoa a contatar, o tipo do aparelho e o número de série.
3. Em caso de avaria indique também, o sintoma e uma rápida descrição da mesma.
4. Envolva o aparelho com um rolo de polietileno ou sistema similar para protegê-lo.
5. Se vai enviar a unidade central, proteja especialmente a tela.
6. Acolchoe o aparelho na caixa de papelão enchendo- a com espuma de
poliuretano por todos os lados.
7. Feche a caixa de papelão com fita de embalagem ou grampos industriais.
CNC 8040
XIV
Condições para retorno de materiais
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Fagor CNC 8040 TC Manual do usuário

Tipo
Manual do usuário