BD Bomba Seringa Alaris Instruções de operação

Tipo
Instruções de operação
s
Bomba Seringa Alaris™ PK
Modelo: 80053UN01
Instruções de
utilização
pt
1000DF00406 Núm. 6
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Bomba de seringa Alaris® PK
Índice
Página
Introdução ................................................................................................2
Acerca deste manual ......................................................................................3
Descrição geral do TCI .....................................................................................3
Criar uma base de dados ..................................................................................6
Características da Bomba de seringa Alaris® PK .............................................................7
Controlos e indicadores ...................................................................................8
Definições dos símbolos ...................................................................................9
Características do ecrã principal ..........................................................................10
Precauções de funcionamento ...........................................................................12
Arranque ................................................................................................14
Carregamento da Seringa ................................................................................16
Accionamento da bomba .................................................................................19
Características básicas ....................................................................................22
Funcionamento durante a utilização ......................................................................24
Alarmes e avisos .........................................................................................26
Indicações ...............................................................................................27
Opções de configuração ..................................................................................28
Especificações ...........................................................................................32
Seringas reconhecidas ...................................................................................34
Produtos associados ......................................................................................35
Prolongamentos compatíveis ............................................................................36
Manutenção .............................................................................................37
Limites da pressão de oclusão ............................................................................39
Especificação de IrDA, RS232 e chamada de enfermeiros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40
Curvas de arranque e curvas de trompete ................................................................42
Perfis do modo TCI .......................................................................................43
Peças sobresselentes .....................................................................................46
Serviço de assistência ....................................................................................47
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Bomba de seringa Alaris® PK
Introdução
Introdução
A Bomba de seringa Alaris® PK (a partir de agora referida como “bomba proporciona ao utilizador uma ferramenta de infusão para a
administração de fármacos para anestesia. O software incorporado na bomba é carregado com modelos farmacocinéticos de previsão
tri-compartimentados e tem 4 modos de funcionamento:
1. Infusão contínua (ml/h).
2. Modo de anestesia intravenosa total (TIVA - Total intravenous anaesthesia).
Neste modo, o utilizador pode seleccionar a velocidade de infusão e administrar doses em bolus, conforme necessário.
3. Modo de anestesia intravenosa total (TIVA) com modo de previsão TCI.
Neste modo, o utilizador pode seleccionar a velocidade de infusão e administrar doses em bolus, conforme necessário. O
modelo farmacocinético é utilizado para calcular a concentração plasmática e no local de efeito.
4. Modo TCI
Infusão plasmática com controlo do alvo (TCI - target-controlled infusion).
Neste modo, o utilizador selecciona a concentração plasmática do fármaco pretendida (alvo) e o modo farmacocinético é
utilizado para calcular as taxas de infusão necessárias para atingir essa concentração. Uma apresentação gráfica mostra a
trajectória da concentração plasmática e no local de efeito calculada para o fármaco ao longo do tempo.
Infusão do local de efeito com controlo do alvo (TCI - target-controlled infusion).
Infusão do local de efeito com controlo do alvo (TCI - target-controlled infusion). Neste modo, o utilizador define a
concentração-alvo pretendida no local de efeito e o modelo farmacocinético é utilizado para calcular as taxas de infusão
necessárias para atingir essa concentração. Uma apresentação gráfica mostra a trajectória estimada no local de efeito e a
concentração plastática ao longo do tempo.
A bomba de seringa Alaris® PK possui uma interface fácil de utilizar que apresenta a velocidade de infusão, a dose total de fármaco
administrada e as concentrações plasmáticas e de local de efeito previstas de modo a permitir que o utilizador siga as informações de
prescrição do seu país.
Finalidade
A Bomba de seringa Alaris® PK destina-se a ser utilizada por pessoal médico com o objectivo de controlar o fluxo e volume da infusão.
Condições de utilização
A Bomba de seringa Alaris® deve ser utilizada apenas por um médico com competência para a utilização de bombas de seringa
automatizadas e para a utilização e manuetnção de cateteres intravenosos.
A utilização da Bomba de seringa Alaris® PK NÃO limita a responsabilidade do anestesista relativamente à administração dos fármacos.
É importante que os utilizadores da bomba de seringa Alaris® PK estejam plenamente cientes da literatura disponível sobre qualquer
modelo utilizado associado a um fármaco e que consultem as informações descritas quanto aos limites de velocidade e de dosagem.
São conhecidas as interacções farmacocinéticas e farmacodinâmicas entre fármacos anestésicos, mas estas não são consideradas para o
cálculo das concentrações plasmáticas e de local de efeito.
O utilizador deve receber formação adequada necessária para a utilização da bomba e deve seguir as recomendações destas Instruções
de utilização (DFU - Direction for Use).
Em especial, o utilizador deve ter a percepção de que o facto de iniciar a bomba num modo TCI resultará na infusão automática de
uma dose em bolus previamente calculada, seguida de uma infusão destinada a atingir a concentração-alvo seleccionada. Os cálculos
dos parâmetros iniciais são apresentados no ecrã antes de iniciar a infusão. É por isso que é essencial que o utilizador verifique se as
características do doente e o fluxo de infusão seleccionado ou a concentração-alvo estão de acordo com as informações de prescrição
do fármaco do país em questão.
A CareFusion comprovou a exactidão da implementação do modelo matemático, bem como a precisão de fornecimento da bomba -
(a especificação e precisão do fornecimento da bomba encontram-se disponíveis na secção 'Perfis do modo TCI').
Os diversos fármacos estão associados a modelos dedicados – cada modelo consiste num conjunto de parâmetros farmacodinâmicos
normalizados que podem ser seleccionados e utilizados pelo modelo incorporado de 3 compartimentos utilizado na Bomba de seringa
Alaris® PK (na qual a utilização daquele fármaco no modo TCI é autorizada);
Diprivan da ASTRA-ZENECA é a única formulação de Propofol recomendada para utilização no modo TCI, de acordo com as informações
de prescrição. Esta bomba inclui o modelo "Marsh" para o cálculo das taxas de infusão do Diprivan, bem como das concentrações
plasmáticas e de local de efeito.
Quando se utiliza Remifentanil e Sufentanil no modo TCI, são utilizados os modelos "Minto" e "Gepts" respectivamente, para calcular as
taxas de infusão necessárias.
w
A CareFusion não pode garantir a precisão contínua do sistema com seringas de outros fabricantes, conforme
identificado na tabela "Tipos de seringas reconhecidos". Os fabricantes podem alterar a especificação da seringa
relevante para a precisão do sistema sem aviso prévio.
Indicações
A Bomba de seringa Alaris® PK é indicada para a administração de fármacos para anestesia
Contra-indicações
As Bombas de seringa Alaris® PK estão contra-indicadas para:
terapêuticas entéricas
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Bomba de seringa Alaris® PK
Acerca deste manual
terapêuticas de infusão epidural
Acerca deste manual
O utilizador deve estar completamente familiarizado com a Bomba de seringa Alaris® PK descrita neste manual antes da respectiva
utilização.
Todas as ilustrações utilizadas neste manual apresentam ajustes e valores típicos que podem ser utilizados na configuração das
funções da bomba. Estes ajustes e valores só têm valor ilustrativo. Onde especificado, a velocidade mínima de perfusão refere-se
a uma velocidade nominal de 1,0ml/h e uma velocidade de perfusão intermédia a uma velocidade nominal de 5,0ml/h. Na secção
“Especificações” é apresentada uma gama completa de velocidades, ajustes e valores de perfusão.
w
É importante garantir que consulta apenas a versão mais recente das instruções de utilização e do manual de
assistência técnica correspondentes aos seus produtos CareFusion. Estes documentos estão indicados na página
www.carefusion.com. Pode obter cópias dos mesmos, contactando o representante CareFusion da sua região.
Convenções utilizadas neste manual
NEGRITO Utilizado para os nomes de ecrãs, comandos de software, controlos e indicadores referenciados neste
manual, por exemplo, Indicador de Bateria, PURGA, botão LIGAR/DESLIGAR.
'Aspas simples' Utilizadas para indicar remissões a outra secção deste manual.
Itálico Utilizado para referir outros documentos ou manuais, bem como para ênfase.
w
Informações importantes: uma nota Importante encontra-se onde este símbolo for apresentado. Estas notas
realçam um aspecto da utilização que é importante que o utilizador conheça quando utilizar a bomba.
Descrição geral do TCI
A relação dose-resposta pode ser dividida em três partes: a relação entre a dose administrada e a concentração plasmática (a
fase farmacocinética), a relação entre a concentração no órgão de efeito e o efeito clínico (a fase farmacodinâmica) e a junção da
farmacocinética e da dinâmica. Em última análise, o objectivo, quando se administra uma determinada dose de medicamento, consiste
em obter o efeito clínico desejado, para o qual é necessária uma concentração terapêutica específica do medicamento no local de acção
(o receptor).
DISTRIBUIÇÃO DOSE EXCREÇÃOMETABOLISMO
CONCENTRAÇÃO NO PLASMA
CONCENTRAÇÃO NA BIO-FASE
INTERACÇÃO ENTRE MEDICAMENTO E RECEPTOR
EFEITO
Fig. 1: Representação esquemática dos processos farmacocinéticos e dinâmicos que determinam a relação entre a dose administrada e a
resultante intensidade de efeito dum medicamento. Os factores farmacocinéticos como, por exemplo, a distribuição, o metabolismo e/ou a
excreção, determinam a relação entre a dose de medicamento e a concentração do medicamento no plasma e na bio-fase (local de efeito). Na
bio-fase, o medicamento interage com o receptor, resultando no efeito farmacológico.
1
Até recentemente, quando se utilizavam agentes anestésicos intravenosos para a indução ou manutenção da anestesia, estes eram
administrados manualmente (à mão) ou por bombas de infusão simples (o anestesista calculava a infusão de acordo com o peso corporal
do doente). Não é possível a medição em linha das concentrações, e as equações poliexponenciais necessárias para prever as concentrações
requerem uma enorme potência de processamento do computador. Com base no trabalho pioneiro de Kruger-Thiemer
2
e Schwilden et
al.
3
, foi desenvolvido o conceito TCI durante a década de 80 e início de 90 do século passado, à medida que os avanços na tecnologia dos
computadores iam tornando possível as previsões em linha das concentrações de medicamentos.
O comportamento farmacocinético da maioria dos medicamentos anestésicos pode ser descrita de forma matemática com um modelo de
3 compartimentos: geralmente, são descritos um compartimento central (V1), uma compartimento rico em vasos (V2) e um compartimento
pobre em vasos (V3). A transferência de medicamento entre os diferentes compartimentos (distribuição) é descrita por constantes de
velocidade (k
12
, k
21
, k
31
e k
13
) ou clearances. O metabolismo do medicamento é descrito pela constante de velocidade k
10
(Fig.2). O objectivo
dastécnicas de TCI consiste em utilizar modelos farmacocinéticos para calcular as velocidades de infusão necessárias para atingir uma
concentração plasmática pretendida. Deste modo, em vez de especificar uma velocidade de infusão, o utilizador especifica uma concentração-
alvo, com base num parecer clínico. Quando uma concentração num compartimento plasmático é o alvo, dá-se a designação de TCI
plasmática-alvo de circuito aberto”. Quando uma concentração no compartimento de efeito é o alvo, dá-se a designação de TCI de local de
efeito-alvo de circuito aberto”.
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Bomba de seringa Alaris® PK
Descrição geral do TCI
V2
Compartimento
Periférico
V1
Compartimento
Central
V3
Compartimento
Periférico
Entrada
Clearance cl1
cl2
k
21
k
12
cl3
k
13
k
31
k
10
k
eo
Compartimento
de Efeito
Fig. 2: Representação esquemática do modelo de três compartimentos utilizado para infusões com controlo de alvo.
Para os agentes anestésicos, o local de efeito (ou bio-fase) não é o plasma
4
mas o cérebro, onde não é possível medir directamente as
concentrações. Até ao início da década de 90, considerava-se que o equilíbrio entre sangue e cérebro se atingia quase instantaneamente. Deste
modo, os sistemas TCI iniciais tinham todos como alvo o plasma. Para muitos medicamentos, a relação entre a concentração plasmática e o
efeito clínico era descrito, geralmente, em termos de Cp50 ou Cp95 (as concentrações necessárias para desencadear um efeito clínico específico
em 50 ou 95% dos doentes, respectivamente). Para um exemplo, ver Ausems et al.
5
Durante a década de 90, ficou cada vez mais claro que depois de uma alteração na concentração plasmática verifica-se um atraso temporal
no equilíbrio entre as concentrações plasmáticas e no local de efeito. O efeito clínico altera-se em paralelo com a concentração no local
de efeito, e, por isso, para a maioria dos medicamentos, a velocidade de transferência do medicamento para e a partir do local de acção
pode ser caracterizada pelo ciclo de tempo do efeito do medicamento
6,7
. Tal significa que o efeito pode ser transferido para concentrações,
resultando, assim, numa abordagem quantitativa. A concentração no local de acção tem a designação de concentração no local de efeito
e o compartimento correspondente
8
(ver Fig. 3) tem a designação compartimento do local de efeito. Uma vez que a quantidade real de
medicamento a entrar no cérebro é muito pequena, pode considerar-se que o compartimento do local de efeito não possui volume, a constante
de velocidade k
1e
pode ser ignorada e a constante de velocidade k
eo
pode ser utilizada para descrever a velocidade de equilíbrio entre os
compartimentos plasmático e do local de efeito.
O conhecimento da k
eo
para vários agentes tornou possível encontrar o alvo para o local de efeito. No que se refere ao alvo do local de efeito, o
sistema TCI calcula primeiro o perfil da concentração plasmática necessária para atingir o alvo do local de efeito o mais rapidamente possível e,
depois, calcula as velocidades de infusão necessárias para atingir esse perfil de concentração plasmática (Fig. 3). Local de efeito vs Concentração
plasmática irá criar uma dose de indução superior seguida de uma pausa na infusão, de modo a permitir que o plasma atinja o equilíbrio com a
concentração no local de efeito.
V2
Compartimento
Periférico
V1
Compartimento
Central
V3
Compartimento
Periférico
Entrada
Clearance cl1
cl2
k
21
k
12
cl3
k
13
k
31
Fig. 3: Representação esquemática da relação concentração-efeito.
As bombas de infusão TCI podem proporcionar um excelente controlo da anestesia quando os três elementos mencionados acima
tiverem sido correctamente modelados e descritos. Em primeiro lugar, o modelo que controla a bomba tem de funcionar com precisão
(Os modelos utilizados na Bomba de seringa Alaris® PK estão bem validados e aceites). Em Segundo lugar, o conjunto de parâmetros
farmacocinéticos de um determinado medicamento utilizado pelo modelo computorizado deve corresponder à farmacocinética do
doente (convém lembrar que os modelos descritos na literatura baseiam-se em dados demográficos”, e aplicam-se a um doente médio.
Não tomam em consideração a variabilidade farmacocinética inter-doentes). Em terceiro lugar, a farmacodinâmica do medicamento
administrado tem de ser bem compreendida de modo a permitir que o utilizador seleccione a concentração plasmática ou no local de
efeito necessária para o efeito pretendido (com a maioria dos agentes anestésicos existe uma grande variabilidade farmacodinâmica
inter-doentes, e, assim, o utilizador precisa de fazer corresponder os conhecimentos dos dados farmacodinâmicos demográficos gerais
com uma observação atenta de cada doente de modo a estabelecer a sensibilidade desse indivíduo ao medicamento, de modo a
permitir o ajuste do efeito, caso necessário)
Nota: Os parâmetros específicos do modelo encontram-se disponíveis na secção “Descrição geral do TCI” ou directamente na
bomba através da tecla de informações ao seleccionar medicamentos. Os utilizadores devem consultar as informações de
prescrição do medicamento para verificar se o modo TCI é autorizado nos países em questão.
Bibliografia :
1. Danhof M: Does variability explain (all) variability in drug effects ?, Topics in pharmaceutical science. Edited by Breimer DD, Crommelin DJA, Midha KK. Noordwijk, Amsterdam
Med. Press BV, 1989, pp 573-586
2. Kruger-Theimer E: Continuous intravenous infusion and multicompartment accumulation. Eur J Pharmacol 1968; 4: 317-324
3. Schwilden H: A general method for calculating the dosage scheme in linear pharmacokinetics. Eur J Clin Pharmacol 1981; 20: 379-86
4. Shafer SL: Towards optimal intravenous dosing strategies. Seminars in Anesthesia 1993; 12: 222-234
5. Ausems ME, Hug CC, Jr., Stanski DR, Burm AG: Plasma concentrations of alfentanil required to supplement nitrous oxide anesthesia for general surgery. Anesthesiology 1986;
65: 362-73
6. Schnider TW, Minto CF, Stanski DR: The effect compartment concept in pharmacodynamic modelling. Anaesthetic Pharmacology Review 1994; 2: 204-213
7. Shafer SL: Principles of pharmacokinetics and pharmacodynamics., Principles and practice of anesthesiology. 2nd Edition. Edited by Longnecker DE, Tinker JH, Morgan GE.
New York, Mosby-Year Book, 1998, pp 1159- 1210
8. Shafer SL, Gregg KM: Algorithms to rapidly achieve and maintain stable drug concentrations at the site of drug effect with a computer-controlled infusion pump. J
Pharmacokinet Biopharm 1992; 20: 147-69
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Bomba de seringa Alaris® PK
Descrição geral do TCI
Precauções com o TCI
No início da infusão, os modelos farmacocinéticos/farmacodinâmicos na Bomba de seringa Alaris® PK são repostos a zero. Deste modo,
se a bomba, por qualquer motivo, for desligada durante o procedimento cirúrgico, todas as informações do modelo farmacocinético/
farmacodinâmico actual serão perdidas. Nestas circunstâncias, o facto de se desligar e voltar a ligar a bomba e reiniciar a infusão
enquanto o doente contém uma dose residual de medicamento significativa poderia resultar num excesso de infusão, pelo que a bomba
não deve ser reiniciada no modo TCI.
Modelos farmacocinéticos propostos para a Bomba de seringa Alaris® PK e respectivos parâmetros
Medicamento: Diprivan Modelo: Marsh (ajustado ao peso)
Limite etário: A partir dos 16 anos
Unidade de concentração plasmática: µg/ml
Concentração plasmática máx.: 15 µg/ml
V
c
= 0,228 x massa (litros x kg
-1
)
k
10
= 0,119 min
-1
k
12
= 0,112 min
-1
k
13
= 0,0419 min
-1
k
21
= 0,055 min
-1
k
31
= 0,0033 min
-1
k
eo
= 0,26 min
-1
Bibliografia da literatura: Marsh et al.: Brit J Anaesth 1991, 67, 41-48
Medicamento: Remifentanil Modelo: Minto
Limite etário: A partir dos 12 anos
Unidade de concentração plasmática máx.: ng/ml
Concentração plasmática máx: 20 ng/ml
V
c
= 5,1 - 0.0201 x (idade-40) + 0,072 x (lbm-55)
V2 = 9,82 – 0,0811 x (idade-40) + 0,108 x (lbm-55)
V3 = 5,42
cl1 = 2,6 - 0,0162 x (idade - 40) + 0,0191 x (lbm - 55)
cl2 = 2,05 - 0,0301 x (idade - 40)
cl3 = 0,076 - 0,00113 x (idade - 40)
k
10
= cl1 / V
c
k
12
= cl2 / V
c
k
13
= cl3 / V
c
k
21
= cl2 / V2
k
31
= cl3 / V3
k
eo
= 0,595 - 0,007 x (idade - 40)
Bibliografia da literatura: Minto et al.: Anesthesiology 1997, 86, 10 - 33
Medicamento: Sufentanil Modelo: Gepts (sem ajuste de peso)
Limite etário: A partir dos 12 anos
Unidade de concentração plasmática máx.: ng/ml
Concentração plasmática máx: 2 ng/ml
V
c
= 14,3 l
k
10
= 0,0645 min
-1
k
12
= 0,1086 min
-1
k
13
= 0,0229 min
-1
k
21
= 0,0245 min
-1
k
31
= 0,0013 min
-1
Bibliografia da literatura: Gepts et al.: Anesthesiology 1995, 83, 1194 -1204
Outros:
k
eo
calculada com um tempo até efeito de pico de 5,6 min (k
eo
= 0,17559 min
-1
) (referência: Shafer et al Anesthesiology.
1991 Jan;74(1):53-63)
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Bomba de seringa Alaris® PK
Criar uma base de dados
Criar uma base de dados
Para utilizar a Bomba de seringa Alaris® PK na sua totalidade, será necessário criar uma Base de Dados que, por sua vez, terá de ser
revista, aprovada, lançada, carregada e verificada de acordo com o seguinte processo. Consulte as Indicações de Utilização do Editor
Software da Alaris® PK (1000CH00016) para obter mais informações, assim como as precauções de funcionamento.
1. Criar Listas principais (Utilizando o Alaris® PK Editor Software)
Medicamentos principais* Uma lista dos nomes dos medicamentos e concentrações normalizadas. Estes
podem ser vir para utilização TIVA ou podem ter um modelo PK/PD do TCI
utilizado.
Biblioteca de seringas Alaris® PK Configure as seringas activadas para serem utilizadas.
2. Criar Perfil (utilizando o Editor Software da Bomba de seringa Alaris®)
Biblioteca de medicamentos* Medicamentos e concentrações relativos a este perfil com predefinições,
valores-alvo e limites mínimos e máximos e nível de oclusão.
Configuração** Definições de configuração e opções gerais da bomba.
3. Rever, aprovar e lançar (Utilizando o Alaris® PK Editor Software)
Rever e aprovar Todo o Relatório da Base de Dados completo que se pretende imprimir, rever
e assinar como comprovativo de autorização por uma pessoa autorizada de
acordo com o protocolo hospitalar. A impressão assinada deve ser mantida
num local seguro para ser utilizada durante o procedimento de verificação.
Lançamento Do Estado da Base de Dados a ser promovida a Lançada (necessária uma
palavra-passe).
4. Carregamento da Base de Dados para a Bomba de seringa Alaris® PK (Utilizando Editor Transfer Tool Alaris® PK)
5. Verificar o carregamento da Base de Dados
Primeira verificação ou verificação individual
dos instrumentos
Após a conclusão do carregamento, é apresentado o número CRC (Cyclic
Redundancy Check) de registo na Bomba de seringa Alaris® PK.
Transfira a Base de Dados da bomba utilizando a Ferramenta de verificação
Alaris® PK.
Compare a Base de Dados transferida com a impressão da Base de Dados
assinada e aprovada. O revisor deverá rever e assinar impressão e registar o
número CRC na versão impressa para fins de registo.
Verificação subsequente dos instrumentos Nos carregamentos subsequentes da Base de Dados compare o número
CRC no instrumento com o número CRC registado na Primeira verificação do
instrumento.
6. Ligue a bomba e verifique se o ecrã da versão do software apresenta a versão correcta da base de dados. A bomba está pronta a
ser utilizada.
w
* Os parâmetros farmacológicos têm de estar em conformidade com os protocolos locais e as informações prescritas.
As transferêcias da Base de Dados devem ser efectuadas apenas por pessoal técnico qualificado.
** Ver nota importante na secção Opções configuradas.
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Bomba de seringa Alaris® PK
Características da Bomba de seringa Alaris® PK
Características da Bomba de seringa Alaris® PK
Indicador de alarme
de alta visibilidade
Alavanca de
libertação para MDI
Prateleira para as teclas
das setas (chevrons) e
teclas de função
Retentores Retentores
do êmbolo
Ecrã
Grampo para
seringa
ON/OFF (Ligar/desligar)
Accionamento
PAUSA
Botão PURGA/
BOLUS
SILENCIAR
PRESSÃO
OPÇÃO
Gancho do prolongamento
prolongamento
para os dedos
Gancho do
prolongamento
prolongamento
de libertação
para o came
rotativo
Pega para
transporte
Porta para
comunicação IR
Conector
RS232
Grampo para suporte
dobrado
Conector PE
Placa sinalética (ver secção “Definição dos símbolos”
para obter uma explicação dos símbolos utilizados)
Came rotativo
para fixação em
barras horizontais
rectangulares.
I
n
t
e
r
f
a
c
e
p
a
r
a
d
i
s
p
o
s
i
t
i
v
o
m
é
d
i
c
o
(
M
e
d
i
c
a
l
D
e
v
i
c
e
I
n
t
e
r
f
a
c
e
-
M
D
I
)
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Bomba de seringa Alaris® PK
Controlos e indicadores
Controlos e indicadores
Controlos:
Símbolo Descrição
a
Botão ON/OFF - Premir uma vez para ligar a bomba. Prima sem soltar durante 3 segundos para desligar
a bomba.
Nota: A bomba só pode ser desligada em alturas específicas do funcionamento, consulte a secção
‘Sequência de encerramento em Opções configuradas para obter instruções mais detalhadas.
b
ACCIONAMENTO botão - Prima para iniciar a infusão. A luz do LED verde piscará durante a perfusão.
h
Botão PAUSA - Premir para parar momentaneamente a perfusão. A luz amarela do LED acender-se à
enquanto a bomba estiver em pausa.
c
Botão SILÊNCIO - Premir para silenciar o alarme durante 2 minutos (configurável). Premir e manter
premido até serem emitidos 3 bips para silenciar o alarme durante 60 minutos.
i
Botão PURGA/BOLUS - Premir para aceder às teclas de função PURGA ou BOLUS. Premir e manter
premida a tecla de função para utilizar.
PURGAR o prolongamento durante a configuração.
A bomba está no estado em espera
O prolongamento não está ligado ao doente
O volume de perfusão (VP) não foi adicionado
BOLUS - fluido ou fármaco administrados a uma velocidade acelerada.
A bomba está a administrar a perfusão
O prolongamento está ligado ao doente
O VP foi adicionado
d
OPÇÃO Botão - Premir para aceder às características opcionais (ver Características básicas).
e
Botão PRESSÃO - Utilizar este botão para exibir a pressão da bomba e o nível de alarme.
f
Teclas CHEVRON - Duplas ou simples para um aumento ou redução mais rápido/lento dos valores
exibidos no ecrã principal. Também denominadas “teclas da velocidade.
g
TECLAS DE FUNÇÃOEM BRANCO - Utilizar em conjunto com os comandos exibidos no ecrã.
Indicadores:
Símbolo Descrição
j
ÍCONE BATERIA indicador - Quando iluminado, a bomba está a funcionar com a bateria interior.
Quando está a piscar a carga da bateria está baixa e restam menos de 30 minutos de utilização.
S
Indicador ALIMENTAÇÃO DE CA - Quando iluminado a bomba está ligada a uma fonte de alimentação
de CA e a bateria está a ser recarregada.
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Bomba de seringa Alaris® PK
Definições dos símbolos
Definições dos símbolos
Símbolos da rotulagem:
Símbolo Descrição
w
Atenção (Consulte os documentos anexos)
x
Conector de equalização potencial (PE)
y
Conector RS232/de chamada de enfermeiros (Opcional)
l
Peça aplicada de tipo CF com protecção contra desfibrilação (Grau de protecção contra choques eléctricos)
IPX1
Protegida contra a queda de gotas de água na vertical
r
Corrente alternada
s
O dispositivo está em conformidade com os requisitos da Directiva 93/42/CEE do Conselho, com a redacção que
lhe foi dada pela Directiva 2007/47/CEE.
T
Data de fabrico
t
Fabricante
U
Não eliminar com conjunto com resíduos urbanos
W
Classificação dos fusíveis
EC REP
Representante autorizado na Comunidade Europeia
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Bomba de seringa Alaris® PK
Características do ecrã principal
Características do ecrã principal
Modo TIVA
1h 59m 28s
Estado da bomba
Nome do fármaco
e concentração
Informações sobre pressão
Velocidade de fluxo e
fluxo de dose
Dose e volume
de infusão
Funcionamento
durante a utilização
Modo TCI
TEMPO
Estado da bomba
Nome do fármaco
e concentração
Concentração de
plasma
Plasma alvo
Velocidade da
indução inicial
Velocidade de
manutenção inicial
Pausa antes de
manutenção
Duração
da indução
Tempo de
indução
Dose da indução
inicial
Volume da
indução inicial
Modo TCI - Ecrã de MAIS Informações
Ao seleccionar a tecla MAIS, visualizará as seguintes informações adicionais:
BMI 21.6
Parâmetros do doente
Tempo até Seringa Vazia
à velocidade de fluxo
actual
Volume e dose
de infusão
Tempo decorrido
Nome do medicamento e modelo
Baixar tempo Baixar concentração
Prima a tecla ATRÁS para voltar ao ecrã TCI. O visor voltará automaticamente ao ecrã TCI após cerca de 20 segundos.
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Bomba de seringa Alaris® PK
Características do ecrã principal
Ícones do ecrã
Símbolo Descrição
l
Ícone do ecrã de tempo restante - Indica o tempo que resta antes de ser necessário substituir a seringa.
N
ÍCONE BATERIA - Indica o nível da carga da bateria, para pôr em evidência quando será necessário carregar
a bateria.
C
Dose de fase de indução (Apresentada no ecrã de confirmação do protocolo)
D
Duração da fase de indução (Apresentada no ecrã de confirmação do protocolo)
E
Duração do Bolus de mãos-livres (Apresentada no ecrã de configuração do bolus)
F
Taxa da dose da fase de manutenção (Apresentada no ecrã de confirmação do protocolo)
ALERTA do software - Indica que a bomba está a funcionar a uma velocidade superior (aponta para cima) ou
inferior (aponta para baixo) a um ALERTA do software. (O numero de setas varia consoante o comprimento
do nome do medicamento)
Aviso de limite - Indica que a definição introduzida é inferior ou superior a um Alerta do software ou que a
definição introduzida não é permitida porque ultrapassa um Limite de hardware.
MODO INFERIOR - Estado de infusão com indicação de que a concentração-alvo é inferior à concentração
actual.
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Bomba de seringa Alaris® PK
Precauções de funcionamento
Precauções de funcionamento
Seringas descartáveis e Prolongamentos
Esta Bomba de seringa Alaris® PK foi calibrada para ser utilizada com seringas de um só uso. Para garantir
um funcionamento correcto e preciso, utilize apenas as versões com Luer lock de três peças da marca de
seringa especificada na bomba ou descrita neste manual. A utilização de seringas ou prolongamentos não
especificados poderá afectar o funcionamento da bomba e a precisão da perfusão.
Poderá ocorrer um fluxo incontrolado ou sifonagem se a seringa estiver incorrectamente localizada na
bomba ou se esta for retirada da bomba antes do prolongamento estar devidamente isolado do doente.
O isolamento poderá incluir o fecho de uma válvula no tubo do doente ou a activação de um grampo de
interrupção do fluxo.
Fixe o prolongamento à bomba utilizando o gancho do Prolongamentos que se encontra na parte de trás da
bomba. Isto fornece protecção contra o desalojamento acidental da seringa da bomba.
Quando se combinam vários aparelhos e/ou instrumentos com Prolongamentos e outros tubos, por
exemplo, usando uma válvula de três vias, o funcionamento da bomba poderá ser afectado e deve ser
vigiado de perto.
Coloque sempre um clampe ou isole de outra forma a linha do doente antes de desclampar ou remover uma
seringa da bomba. Não efectuar este procedimento pode resultar numa administração não intencional.
Montar a bomba
Quando é utilizada mais do que uma bomba num doente, com risco elevado, todos os fármacos críticos
devem ser posicionados o mais próximo possível do nível do coração do doente para evitar o risco de
variações no fluxo ou sifonagem.
Elevar a bomba durante a infusão pode resultar num bolus, ao passo que baixar a bomba durante a infusão
pode resultar num atraso da infusão (uma subinfusão).
I
Não monte a bomba verticalmente com a seringa virada para cima dado que isso pode provocar também
a administração de ar que se possa encontrar na seringa. Para se assegurar de que não ocorre nenhuma
introdução de ar, o utilizador deve verificar regularmente o progresso da perfusão, a seringa, o tubo de
extensão e as ligações ao doente e seguir o procedimento de inicialização [priming] aqui especificado.
Ambiente de funcionamento
Aconselha-se cuidado especial, quando se utiliza qualquer bomba de perfusão conjuntamente com outras
bombas ou dispositivos que necessitem de acesso vascular. A variação considerável da pressão criada no
sistema vascular local por tais bombas, pode provocar a administração prejudicial de fármacos ou de fluidos.
Como exemplos típicos da utilização destas bombas temos as aplicações de assistência cardíaca, de bypass
ou de diálise.
Esta bomba é adequada para ser utilizada em ambientes hospitalares e clínicos que não instalações
domésticas e as instalações directamente ligadas à rede pública de alimentação eléctrica de CA monofásica
que abastece os edifícios utilizados para fins domésticos. (Consultar Manual de Assistência Técnica, contactar
o pessoal técnico com a devida formação ou a CareFusion para mais informações).
Esta bomba não se destina a ser utilizada na presença de uma mistura anestésica inflamável com ar ou
oxigénio ou protózido de azoto.
Pressão de funcionamento
Trata-se de uma bomba de pressão positiva concebida para atingir uma administração de fluido
extremamente precisa através da compensação automática da resistência encontrada no sistema de
perfusão.
O sistema de alarme da pressão de bomba não foi concebido para proteger contra, ou detectar,
complicações I.V. que podem ocorrer.
Condições de alarme
J
Várias situações de alarme detectáveis por esta bomba farão parar a perfusão e activarão alarmes sonoros e
visuais. Os utilizadores têm de efectuar regularmente verificações de modo a assegurar que a perfusão está
a decorrer de forma correcta e que não foram activados quaisquer alarmes.
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Bomba de seringa Alaris® PK
Precauções de funcionamento
Perigos
Existe o perigo de explosão se a bomba for utilizada na presença de anestésicos inflamáveis. Tenha o
cuidado de instalar a bomba longe de tais fontes de perigos.
A
Tensão perigosa: Existe o perigo de choque eléctrico se a caixa da bomba for aberta ou retirada. Qualquer
reparação ou a manutenção deve ser feita por pessoal técnico qualificado.
Quando ligada a uma fonte de alimentação externa, deve ser utilizada uma alimentação com três fios
(activo, neutro, terra). Se a integridade do condutor protector externo da instalação ou se a sua disposição
estiverem em questão, a bomba deverá funcionar com alimentação a partir da bateria.
V
Não se deve abrir a RS232/Chamada de enfermeiros quando não estiver em utilização. São necessárias
precauções contra descargas electrostáticas (ESD) quando se liga o RS232/Chamada de enfermeiros. O facto
de se tocar nos pinos dos conectores pode dar origem a uma falha da protecção contra ESD. Recomenda-se
que todas as acções sejam realizadas por pessoal com a devida formação.
L
Se bomba for deixada cair, se for submetida a humidade em excesso, forem derramados líquidos sobre
a mesma, se se verificarem condições de elevada humidade ou temperatura, ou se houver suspeita de
outros danos, a bomba deve ser posta fora de serviço a fim de poder ser inspeccionada por um técnico de
assistência qualificado. Utilize, sempre que possível, a embalagem original quando transportar ou armazenar
a bomba e respeite os níveis de temperatura, humidade e pressão especificados na secção “Especificações” e
na embalagem.
O software incorporado na bomba inclui limites e parâmetros de configuração da bomba. O pessoal
qualificado deve assegurar a adequação dos limites, a compatibilidade dos fármacos e o desempenho de
cada bomba, como parte do processo geral de infusão. Entre os potenciais perigos incluem-se as interacções
medicamentosas, bem como velocidades de fornecimento desapropriados e alarmes de pressão.
Interferência e compatibilidade electromagnética
M
Esta bomba está protegida contra o efeito de interferências externas, incluindo emissões de radiofrequência
de alta energia, campos magnéticos e descargas electrostáticas (como as geradas, por exemplo por
equipamento electrocirúrgico e de cauterização, grandes motores, rádios portáteis e telefones celulares,
etc.) e foi concebida para desligar de forma segura quando se registarem níveis de interferência excessivos.
Equipamento de radioterapia: Não utilize a bomba nas proximidades de qualquer equipamento
de radioterapia. Os níveis de radiação gerados por este tipo de equipamento como, por exemplo,
um Acelerador Linear, podem afectar significativamente o funcionamento da bomba. Consulte as
recomendações do fabricante para obter mais informações sobre a distância de segurança e outras
precauções a ter em conta. Para mais informações, contacte o representante local da CareFusion.
Ressonância magnética (RM): A bomba contém materiais ferromagnéticos que são susceptíveis a
interferência com o campo magnético gerado pelos equipamentos de RM. Por conseguinte, a bomba não
é considerada como compatível com este tipo de ambiente. Caso não seja possível evitar que a bomba
seja utilizada num ambiente de RM, a CareFusion recomenda vivamente que a bomba seja colocada a uma
distância segura do campo magnético, fora da chamada Área de acesso restrito, por forma a contornar
qualquer interferência magnética com a bomba ou distorção das imagens de RM. Esta distância de
segurança deve ser estabelecida em conformidade com as recomendações do fabricante relativamente à
interferência electromagnética (EMI). Para mais informações, consulte o manual de assistência técnica (TSM)
do produto. Pode também contactar o seu representante local CareFusion para obter mais detalhes.
Acessórios: Não utilize nenhum acessório que não tenha sido especificamente recomendado para utilização
com a bomba. A bomba foi testada e encontra-se em conformidade com as indicações relevantes de
EMC apenas com os acessórios recomendados. A utilização de qualquer acessório, transdutor ou cabo
diferente dos especificados pela CareFusion, pode resultar num aumento de emissões ou numa redução da
imunidade da bomba.
Esta bomba consiste num dispositivo de Classe A, Grupo 1, CISPR 11e utiliza energia RF apenas para o
respectivo funcionamento interno sob a forma da oferta de produto normal. Por essa razão, as respectivas
emissões de RF são muito reduzidas e não existem probabilidades de provocarem interferências
com o equipamento electrónico próximo. No entanto, esta bomba emite um certo grau de radiação
electromagnética que está dentro dos limites especificados pela IEC/EN60601-1-2 e IEC/EN60601-2-24. Se,
no entanto, a bomba interferir com outro equipamento, devem ser tomadas medidas para minimizar os seus
efeitos, por exemplo, mudando a sua posição ou localização.
K
Em determinadas circunstâncias a bomba poderá ser afectada por uma descarga electrostática, através do
ar, semelhante ou superior a 15kV, ou por radiações de radiofrequência semelhantes ou superiores a 10V/m.
Se a bomba for afectada por interferências externas deste tipo, esta permanecerá no modo de segurança;
interrompendo devidamente a perfusão e alertar o utilizador através da produção de uma combinação de
alarmes visuais e sonoros. Caso qualquer situação de alarme detectada persista mesmo após a intervenção
do utilizador, recomenda-se a substituição da bomba em questão e enviar a bomba para assistência por
parte do pessoal técnico com a devida formação. (Consultar o Manual de Assistência Técnica para mais
informações).
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Bomba de seringa Alaris® PK
Arranque
Arranque
Instalação inicial
w
Antes de utilizar a bomba, leia cuidadosamente este manual de Instruções de Utilização.
1. Verifique se a bomba está completa, não danificada e se a tensão indicada no rótulo é compatível com a sua fonte de alimentação
de CA.
2. Os itens fornecidos são:
Bomba de seringa Alaris® PK
CD para Apoio ao Utilizador (Instruções de Utilização)
Cabo para ligação a CA (como exigido)
Embalagem protectora
3. Ligue a bomba à fonte de alimentação de CA durante, pelo menos, 2½ horas para assegurar que a bateria interna está carregada
(verifique se o indicador
S está aceso).
Selecção de idioma
1. Aquando do arranque inicial, a bomba apresentará o ecrã de selecção de idioma.
2. Seleccione o idioma pretendido a partir da lista visualizada utilizando as teclas
f.
3. Prima a tecla de função OK para confirmar a sua selecção.
w
A bomba funcionará automaticamente a partir da bateria interna se for ligada sem estar ligada à fonte de
alimentação de CA.
Caso a bomba não funcione correctamente, volte a colocá-la na sua embalagem protectora original, se possível, e
contacte um técnico de assistência qualificado para tentar descobrir o que se passa.
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Bomba de seringa Alaris® PK
Arranque
w
Não monte a bomba com a entrada de alimentação de CA ou a seringa viradas para cima, dado que isso pode afectar
a segurança eléctrica no caso de ocorrer um derrame de fluido ou provocar a perfusão do ar existente na seringa.
Instalação do grampo para suporte
A bomba possui na parte de trás um grampo para suporte que
fornecerá uma fixação segura em suportes para soro com um diâmetro
entre 15 a 40 mm.
*
*
Área da reentrância
1. Puxe o grampo para suporte dobrado na sua direcção e desparafuse
o grampo de modo a deixar um espaço correspondente ao
tamanho do suporte.
2. Coloque a bomba em redor do suporte e aperte o parafuso até que
o grampo fique fixo ao suporte.
w
Certifique-se de que o grampo para suporte está
dobrado e colocado dentro da área da reentrância na
parte traseira da bomba antes de proceder à ligação a
uma Estação de montagem / Estação de trabalho* ou
quando não estiver em utilização.
Nunca monte a bomba de tal forma que o suporte do
soro fique muito pesado na parte superior ou instável.
w
Antes de cada utilização, verifique se o grampo de suporte:
não apresenta quaisquer sinais de desgaste excessivo;
não apresenta quaisquer sinais de movimento excessivamente solto na posição estendida montada.
Se observar algum destes sinais, deve retirar as bombas de serviço para serem examinadas por pessoal qualificado.
Instalação da Estação de montagem /Estação de trabalho* ou Calha para equipamento
O came rotativo pode ser encaixado na barra rectangular na Estação de montagem / Estação de trabalho* ou na calha para equipamento
com uma dimensão de 10 por 25 mm.
1. Alinhe o came rotativo na parte traseira da bomba com a barra rectangular na Estação de montagem /Estação de trabalho* ou na
calha para equipamento.
2. Mantendo a bomba na horizontal, empurre-a firmemente sobre a barra rectangular ou na calha para equipamento.
3. A bomba deverá encaixar devidamente quando colocada na barra.
4. Certifique-se de que a bomba está posicionada de forma segura.
5. Para libertar a bomba, empurre a alavanca e puxe a bomba para a frente.
Rectangular bar
Rotating cam
Release lever (push to release)
*Alaris® DS Docking Station e Alaris® Gateway Workstation.
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Bomba de seringa Alaris® PK
Carregamento da Seringa
Carregamento da Seringa
Preparar a Seringa e o Sistema de administração
Para diminuir eventuais atrasos no arranque, imprecisões na administração e a geração tardia de alarmes de oclusão sempre que uma
nova seringa é carregada:
Utilize o tamanho mais pequeno possível de seringa; por exemplo, para uma infusão de 9 ml de fluido, utilize uma seringa de 10 ml.
Utilize a opção PURGAR SERINGA ou PURGAR na Bomba para diminuir o atraso do início da infusão; consulte a secção
Acionamento da Bomba.
w
Aviso: Utilize o tamanho mais pequeno de seringas compatíveis necessário para administrar o fluido ou fármaco;
isto é especialmente importante durante a infusão de fármacos de alto risco ou de sustentação de vida a baixas
velocidades de infusão, especialmente taxas de fluxo < 0,5 ml/h.
w
Aviso: Purgue o sistema da Bomba antes de iniciar uma infusão ou após substituir uma seringa quase vazia por uma
seringa de substituição. Quando a purga estiver a ser executada, certifique-se de que o prolongador não está ligado
ao doente.
Recomendações relativas às práticas:
Diâmetro interno da tubagem: Recomenda-se a tubagem de diâmetro micro ou pequeno para baixas velocidades de infusão
Filtros: O volume interno e o espaço morto dos filtros em linha deve ser minimizado
Locais de ligação: Os fármacos críticos devem ser ligados o mais próximo possível do local de acesso vascular
Posicionamento da Bomba
Certifique-se de que a Bomba está o mais
próximo possível do nível do coração do
doente.
O nível do corão do doente deve estar
alinhado com o centro da Bomba ou do disco
de pressão das Bombas de seringa Alaris CC.
w
Aviso: Ajustar a altura da Bomba em relação ao nível do coração do doente pode levar a aumentos ou diminuições
temporários da administração de fluidos
w
Advertência: Caso esteja a utilizar várias bombas de seringa e não seja clinicamente viável ter todas as Bombas ao
nível do corão do doente, coloque os fármacos de alto risco ou de sustentação de vida o mais próximo possível do
nível do corão do doente.
w
Advertência: Durante a infusão de vários fármacos de alto risco ou de sustentação de vida, pondere colocar as
Bombas de infusão mais lenta o mais próximo possível do nível do coração do doente.
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Bomba de seringa Alaris® PK
Arranque
Carregamento e confirmação de uma seringa
w
Aviso: Para colocar e confirmar uma seringa em segurança, siga atentamente os passos abaixo. A colocação incorrecta
de uma seringa pode resultar na identificação incorrecta do tipo e tamanho da seringa. Se for confirmada, pode
resultar numa imprecisão significativa do fluxo de infusão e também pode afectar o desempenho da bomba.
Utilize apenas uma seringa do tipo indicado na bomba ou neste manual. A utilização de uma seringa incorrecta pode
afectar adversamente a precisão do fluxo de infusão e o desempenho da bomba.
Ao encher a seringa com fluido, encha o suficiente de modo a compensar o volume do espaço morto” contido no
prolongamento e na seringa, uma vez que este não poderá ser totalmente utilizado na infusão.
Clampe da flange da seringa
Clampe da
seringa
Flange do
cilindro
Pegas do
êmbolo
Flange do
êmbolo
Suporte do
êmbolo
Êmbolo
Pegas dos
dedos
Cilindro da
seringa
Coloque a bomba sobre uma superfície estável horizontal ou prenda conforme descrito anteriormente.
Prepare, carregue e purgue a seringa descartável de uma única utilização e o prolongamento, utilizando técnicas assépticas normalizadas.
1. Aperte as pegas para os dedos no suporte do êmbolo uma contra a outra e deslize o
mecanismo para a direita.
2. Puxe o clampe da seringa para a frente e para baixo.
3. Insira a seringa certificando-se de que a flange do cilindro está situada nas ranhuras existentes
no clampe da flange da seringa.
w
Para assegurar que a seringa é colocada correctamente, coloque a flange do
cilindro no espaço entre o clampe da seringa e o clampe da flange da mesma.
Esta posição está correcta se a seringa se mantiver na devida posição antes de
o respectivo clampe ser fechado.
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Bomba de seringa Alaris® PK
Arranque
4. Eleve o clampe da seringa até prender contra o cilindro da mesma.
5. Aperte as pegas dos dedos no suporte do êmbolo e deslize o mecanismo para a esquerda até
chegar à extremidade do êmbolo.
6. Solte as pegas dos dedos. Certifique-se de que as pegas do êmbolo estão a prender o êmbolo
no devido lugar e de que a pega do dedo regressa à posição original.
7. Certifique-se de que o tipo e tamanho da seringa correspondem aos apresentados na bomba e prima CONFIRMAR. Se necessário,
a marca da seringa pode ser alterada premindo a tecla TIPO.
CONFIRMAR
TIPO
IVAC 50
EM ESPERA
+ AJUSTAR -
Nota: Se a opção PURGAR SERINGA tiver sido activada, é apresentado o ecrã a solicitar a purga e o prolongamento pode ser
purgado conforme necessário, porém, certifique-se de que o prolongamento não está ligado ao doente durante este
processo.
w
A CareFusion recomenda a limitação do número de tipos e tamanhos de seringas configuradas e disponíveis para
seleção na bomba.
Prenda o prolongamento utilizando o respectivo gancho na parte de trás da bomba. Este procedimento protege
contra o desprendimento acidental da seringa da bomba.
Certifique-se de que as pegas do êmbolo estão completamente presas na flange do êmbolo e de que a pega do dedo
superior voltou à posição original.
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Bomba de seringa Alaris® PK
Accionamento da bomba
Accionamento da bomba
1. Ligue a bomba a uma fonte de alimentação de CA utilizando o cabo de alimentação CA.
2. Prima o botão
a.
A bomba executa um pequeno auto-ensaio. Assegure-se de que são emitidos dois bips durante este teste.
Verifique o padrão de ensaio do visor e certifique-se de que não faltam filas coloridas.
Por último, verifique se o tempo de visualização e a data estão correctos.
Nota: Um aviso - CORRIGINDO REGISTOS, pode aparecer se as informações de registo do evento não foram completamente
guardadas da última vez que a bomba foi desligada. Serve apenas para fins informativos, a bomba continuará o processo de
arranque normal.
3. CONFIRMAR PERFIL
a) Ao responder NÃO será apresentado o ecrã SELECÇÃO DE PERFIL
Seleccione o perfil.
Prima OK para confirmar.
b) SIM apresentará o ecrã MODO DE TCI.
4. A selecção TCI MODE é apresentada - Respondendo SIM selecciona o MODO TCI, NÃO entrará no MODO TIVA.
A Bomba de seringa Alaris® PK permite ao utilizador seleccionar um modo de funcionamento TCI ou TIVA. O utilizador pode, em
qualquer altura, mudar de modo, interrompendo a infusão e seleccionado o modo apropriado a partir do menu opções. Quando está
em modo TIVA, se um fármaco com um modelo associado tiver sido seleccionado, a actual concentração plasmática e no local de
efeito será visualizada. Tal demonstrará ao utilizador não familiarizado com o modo TCI, a farmacocinética e a farmacodinâmica do
medicamento, continuando a utilizar o modo TIVA.
Modo TIVA (com ou sem previsão)
1. Será apresentada uma lista dos medicamentos e modelos disponíveis. Utilize as teclas f para seleccionar o medicamento
necessário e prima a tecla OK. Se o medicamento possuir um modelo associado, uma tecla INFO será visualizada. Ao premir a tecla
INFO fará aparecer mais informações sobre a selecção. A opção ml/h permite infusões sem cálculo do fluxo de dose.
2. CONCENTRAÇÃO -
a) Seleccione a Concentração necessária e OK para confirmar (Apenas necessário se estiver disponível mais do que uma
concentração).
b) Prima a tecla OK para confirmar. Concentração ou prima a tecla MODIFICAR para alterar a quantidade do medicamento e o
volume de diluente.
3. PESO - regule o peso do doente utilizando as teclas f, prima a tecla OK para confirmar.
4. Os restantes parâmetros do doente para o medicamento seleccionado têm de ser introduzidos utilizando as teclas
f e
prima a tecla OK para confirmar. Os parâmetros necessários podem incluir o seguinte, consoante o modelo:
IDADE
ALTURA
GÉNERO
LBM e BMI (Massa corporal magra e Índice de massa corporal. Destina-se apenas a fins informativos, não constituindo um
parâmetro ajustável)
5. O ecrã de configuração do medicamento CONFIRMAR apresenta os parâmetros iniciais de infusão para o medicamento. Prima a
tecla OK para aceitar ou MODIFICAR para alterar a configuração do medicamento.
6. INDUÇÃO - Utilizando as teclas
f, introduza a quantidade da dose de indução por kg de peso do doente (se for necessário
para dosear). Prima a tecla OK para introduzir. A característica de Indução pode ser desactivada reduzindo a dose para zero até
surgir DESLIGADO no ecrã e premindo a tecla OK para confirmar.
7. TEMPO - Introduza o tempo de indução em segundos durante o qual a dose de indução ser administrada. Prima a tecla OK para
introduzir.
8. MANUTENÇÃO - Defina o fluxo de dose de manutenção nas unidades de protocolo do medicamento. Prima a tecla OK para
introduzir.
w
Prepare o Prolongador.
9. Carregue a seringa de acordo com o procedimento neste manual.
10. Verifique se o tipo de seringa e respectivo tamanho que estão a ser utilizados correspondem ao visor. Caso necessário, a marca da
seringa pode ser alterada premindo o botão TIPO. Prima CONFIRMAR quando o tipo e tamanho correctos forem apresentados.
11. Purgar (se necessário) - Prima o botão
i e, depois, prima sem soltar a tecla PURGA até o líquido fluir e a purga do Prolongador
estar concluída. Liberte a tecla de função. O volume utilizado durante a purga será exibido.
12. Ligue o Prolongador ao dispositivo de acesso ao doente.
13. Prima o botão
b para iniciar o funcionamento. A INFUNDIR será visualizado. A luz de paragem âmbar será substituída por uma luz
de iniciar verde intermitente, indicando que a bomba está em funcionamento. Se a taxa de infusão exceder os Alertas do software,
verifique a definição da infusão, para continuar com a infusão de acordo com o alvo definido, prima o botão b e, depois, confirme
EXCEDEU LIMITE premindo a tecla SIM. Caso EXCEDEU LIMITE não for necessário, prima a tecla NÃO e regule a concentração-alvo
para valores dentro dos Alertas do software.
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BD Bomba Seringa Alaris Instruções de operação

Tipo
Instruções de operação