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O fluxo de ar pode também ser obtido a partir de uma sala
ao lado, desde que o mesmo não seja um quarto nem um
ambiente com perigo de incêndio, nomeadamente uma ga-
ragem, depósito, armazém de material combustível etc., e
que seja ventilado em conformidade com a norma. O fluxo
de ar da sala ao lado ao a ser ventilado deve ser realizado
livremente através de aberturas permanentes, de diâmetro
não menor do que o acima indicado. Estas aberturas tam-
bém podem ser obtidas se for aumentado o vão entre a
porta e o chão (fig. 11B). Se para o escoamento dos produ-
tos da combustão for empregada uma ventoinha eléctrica,
a abertura de ventilação deve ser aumentada em função da
capacidade máxima do próprio ar. A ventoinha eléctrica deve
ter uma capacidade suficiente para garantir uma troca ho-
rário de ar equivalente a entre 3 e 5 vezes o volume da
cozinha. Uma utilização intensiva e prolongada do aparelho
pode precisar de ventilação suplementar, por exemplo, a
abertura de uma janela ou uma ventilação mais eficaz, me-
diante o aumento da potência de aspiração da ventoinha
eléctrica, se houver. Os gases de liquefeitos de petróleo,
mais pesados do que o ar, estagnam-se embaixo. Portanto,
os cómodos que contiverem cilindros de GLP precisam pos-
suir aberturas para fora a nível do chão, de maneira que
possibilitem o escoamento por baixo dos eventuais esca-
pes de gás que houver. Além disso, não deposite cilindros
de GLP (mesmo vazios) em cómodos a nível mais baixo do
solo; é oportuno manter na cozinha somente o cilindro a ser
utilizado na altura, ligado longe de fontes de calor que pos-
sam levá-lo a uma temperatura superior a 50 °C.
Fornecimento de gás
• A ligação do aparelho aos tubos ou ao cilindro de gás deve
ser efectuada em conformidade com o estabelecido pe-
las normas em vigor, e somente depois de ter se certifica-
do se o aparelho está regulado para o tipo de gás com o
qual será alimentado.
• Este aparelho é predisposto para funcionar com o gás
indicado na etiqueta situada no plano. No caso do gás
fornecido não corresponder ao para qual o aparelho é pre-
disposto, proceda à troca dos correspondentes bicos (for-
necidos) , para tanto consulte o parágrafo "Adaptação aos
diversos tipos de gás".
• Para um funcionamento seguro, para uma adequada uti-
lização da energia e maior duração do aparelho, certifi-
que-se que a pressão de alimentação corresponda aos
valores indicados na tabela 1 "Características dos quei-
madores e bicos", senão instale no tubo de entrada um
apropriado regulador de pressão em conformidade com a
norma.
• Efectue a ligação de maneira que não provoque solicita-
ções de nenhum género ao aparelho.
Ligue à união com rosca de ½" G macho cilíndrica "F" (fig.
12) situada do lato traseiro do aparelho, mediante um tubo
rígido de metal com uniões (fig. 12-D) em conformidade com
a norma, ou um tubo flexível de metal de parede contínua
com uniões (fig. 12-C), em conformidade com a norma, cuja
máxima extensão não deve ultrapassar 2000 mm. Certifi-
que-se que o tubo não possa entrar em contacto com os
componentes móveis capazes de danificá-lo ou esmagá-lo.
Se for utilizado uma mangueira flexível de borracha, instale
o apropriado porta-mangueira para gás líquido (fig. 12-A)
ou para gás natural (fig. 12-B). A guarnição “G” deve ser
utilizada em todos os vários sistemas de conexão Gás. Pren-
da as duas pontas do tubo com adequados grampos braça-
deiras "E" nos termos. O tubo flexível deve ser em confor-
midade com as normas e específico para o tipo de gás uti-
lizado.
Além disso:
• deve ser o mais curta possível, com um comprimento
máximo de 1,5 metros;
• não deve haver dobras nem esmagamentos;
• não deve ser colocada em contacto com o painel trasei-
ro do aparelho nem com componentes que possam che-
gar a 50° de temperatura;
• não deve atravessar furos nem vãos dedicados ao es-
coamento dos gases combustos do forno;
• não deve entrar em contacto com componentes cortan-
tes nem arestas agudas;
• deve ser fácil de inspeccionar ao longo de todo o próprio
percurso, a fim de controlar o estado de conservação da
mesma;
• deve ser trocada antes da data impressa na própria man-
gueira.
Importante: Para efectuar a ligação com gás líquido (em
cilindros), interponha entre o cilindro e o tubo, um re-
gulador de pressão em conformidade com a norma.
Depois de terminar a instalação, certifique-se que a reten-
ção do circuito do gás seja perfeita, mediante uma solução
de água e sabão (nunca uma chama). Certifique-se que o
condutor de gás natural seja suficiente para alimentar o apa-
relho quando todos os queimadores estiverem a funcionar.
Adaptação aos diferentes tipos de gás (Instruções para
o plano)
Para adaptar o plano de cozedura a um tipo de gás diferen-
te ao para o qual estiver preparado (indicado na etiqueta
presa na parte de cima do plano ou na embalagem), será
necessário trocar os bicos dos queimadores mediante as
seguintes operações:
• tire as grades do plano e solte os queimadores do lugar.
• desenrosque os bicos (fig. 13), mediante uma chave de
tubo de 7 mm. e troque-os por apropriados ao novo tipo
de gás (veja a tabela 1 "Características dos queimadores
e bicos").
Monte outra vez as partes, realizando estas operações na
ordem contrária.
• no final da operação, troque a velha etiqueta de calibra-
gem por outra corresponda ao novo tipo de gás utilizado,
que se encontram nos Kit dos bicos.
Troca dos bicos do queimador de "dupla chama"
A
fig.13
fig.14
fig.12
INSTRUÇÕES PARA A INSTALAÇÃO