Roche VENTANA PD-L1 (SP142) Assay Interpretation Guide

Tipo
Interpretation Guide
VENTANA PD-L1 (SP142) Assay
Guia de interpretação para
carcinoma de células não pequenas do pulmão
Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1%TC ou ≥1%IC
2 Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC
Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC 3
Índice
Introdução 4
Utilização prevista 5
Aplicação do produto 5
Objetivo do guia de interpretão 5
Avaliação clínica 6
Visão geral da coloração 6
Algoritmo de pontuação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay —
NSCLC 7
Fluxo da amostra 9
Controlos 10
Caraterísticas de coloração — NSCLC 11
Diferenciação entre coloração das TC e das IC: 15
Método de pontuação 17
Pontuação de agregados de IC com coloração de PD-L1: 18
Pontuação das células individuais de IC dispersas com
coloraçãodePD-L1: 19
Métodos de pontuação: desafios e armadilhas 20
Imagens de referência 23
Expressão de TC 23
Expressão de IC — Agregados 24
Expressão de IC — Dispersão de células individuais 25
Casos de exemplo: TC <1% e IC <1% 26
Casos de exemplo: TC ≥1%, IC ≥1% 28
Casos de exemplo: TC <1%, mas IC ≥1% 30
Casos desafiantes 32
Artefactos de coloração 34
Impacto das condições pré-analíticas no
VENTANA PD-L1 (SP142) Assay 37
Condições de fixação aceitáveis para alcançar ótimos resultados
decoloração com o VENTANA PD-L1 (SP142) Assay 37
Estabilidade do antigénio nas secções de tecido cortado 38
Referências 39
4 Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC
Introdução
O VENTANA PD-L1 (SP142) Assay é um ensaio imunohistoquímico que utiliza
um anticorpo monoclonal primário de coelho anti-PD-L1 para reconhecer
a proteína do ligando do recetor de morte celular programada 1 (PD-L1).
Esteensaio foi desenvolvido conjuntamente pela Roche/Ventana Medical
Systems, Inc. e pela Roche/Genentech para identificar pacientes com
carcinoma localmente avançado ou carcinoma de células não pequenas
do pulmão (NSCLC) metastático com maior probabilidade de responder ao
tratamento com TECENTRIQ® (atezolizumab).
Há várias décadas que o carcinoma do pulmão é o cancro mais comum a
nível mundial, continuando a ser a principal causa de morte por cancro em
todo o mundo. Estima-se que represente 12,9% de todos os novos casos de
cancro, sendo responsável por aproximadamente 1,59milhões de mortes
anuais em todo o mundo ou aproximadamente uma em cada cinco mortes
relacionadas com o cancro.
1
Só nos Estados Unidos, prevê-se a ocorrência
de aproximadamente 234030 novos casos de cancro do pulmão e 154050
mortes relacionadas com carcinoma do pulmão em 2018.
2
Embora tenham sido
feitas melhorias no diagnóstico e opções terapêuticas, o prognóstico continua
fraco com baixas taxas de sobrevivência a longo prazo para todos os estádios.
Aolongo das últimas três décadas, as taxas de sobrevivência do carcinoma do
pulmão foram as que demonstraram a menor melhoria, em comparação com
outros cancros.
3
O carcinoma de células não pequenas do pulmão (NSCLC), um dos dois
principais tipos de carcinoma do pulmão, representa aproximadamente 75%
de todos os casos de carcinoma do pulmão.
4
Em mais de metade dos pacientes
recém-diagnosticados com NSCLC, a doença já se encontra metastizada,
reduzindo significativamente a probabilidade de sobrevivência. A taxa de
sobrevivência relativa a 5 anos para o NSCLC diagnosticado como doença
distante é de 5,2%.
4
A maioria dos pacientes com NSCLC apresenta um quadro
de doença localmente avançada inoperável (Estádio IIIB) ou doença metastática
(Estádio IV). Nenhuma delas possui atualmente quaisquer opções de
tratamento curativo, pelo que, em média, estes pacientes morrem no prazo de
um ano após o diagnóstico. Através de uma melhor compreensão dos eventos
moleculares subjacentes à patogénese do carcinoma do pulmão, é possível
produzir melhorias no resultado clínico deste carcinoma, identificando novos
alvos de biomarcadores e desenvolvendo novas opções de tratamento.
A PD-L1 é uma proteína transmembranar que regula as respostas imunitárias
para um nível inferior ligando-se aos seus dois recetores, morte programada 1
(PD-1) e B7.1 (Figura 1). O PD-1 é um recetor inibitório expresso nas células
T após a ativação das células T, que é mantido em estados de estimulação
crónica, como acontece na infeção crónica ou no cancro.
5
A ligação da PD-L1
ao PD-1 inibe a proliferação de células T, a produção de citocina e a atividade
citolítica, levando à inativação funcional ou exaustão das células T. A B7.1 é
uma molécula expressa em células com presença de antigénios e em células
Tativadas. A ligação de PD-L1 a B7.1 em célulasT e em células com presença
de antigénios pode mediar a regulação, para um nível inferior, das respostas
imunitárias, incluindo a inibição da ativação das célulasT e a produção de
citocina.
6
A expressão de PD-L1 tem sido observada em células imunitárias
e células malignas.
7,8
A expressão aberrante de PD-L1 nas células tumorais
(TC) foi reportada para impedir a imunidade antitumoral, resultando em
Figura 1: Via PD-1, PD-L1
evasão imunitária.
5
Por conseguinte, a interrupção do caminho de PD-L1/PD-1
representa uma estratégia atraente para revigorar a imunidade das célulasT
específicas de tumores suprimidas pela expressão de PD-L1 no microambiente
tumoral. A expressão elevada de PD-L1 foi reportada como estando associada
aum diagnóstico fraco em pacientes com NSCLC.
9
Atezolizumab é um anticorpo monoclonal, humanizado, com engenharia da
região Fc, que se liga à PD-L1 e bloqueia as interações com os recetores PD-1 e
B7.1. Atezolizumab é uma imunoglobulina IgG1 kappa não glicosilada com uma
massa molecular calculada de 145kD.
Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC 5
Utilização prevista
Aplicação do produto
Consulte o folheto informativo do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para mais
informações sobre a utilização prevista deste produto.
Nota: a utilização deste diagnóstico com as terapêuticas indicadas poderá
não estar aprovada em todos os países. Contacte o seu representante local da
Roche para obter as aprovações locais.
Objetivo do guia de interpretação
O Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay foi concebido
paraajudar os patologistas a interpretar e a pontuar os tecidos de NSCLC
corados com o VENTANA PD-L1 (SP142) Assay.
As fotomicrografias incluídas neste guia de formação ilustram os padrões
decoloração, bem como o intervalo de pontuações de PD-L1, que pode
estarpresente nos tecidos de NSCLC corados com o VENTANA PD-L1
(SP142) Assay.
É abordada a utilização da amígdala como controlo tecidular no contexto
da avaliação de PD-L1, bem como o desempenho e as caraterísticas de
coloração associados.
São também abordados casos desafiantes, artefactos do processo
decoloração e o impacto de condições pré-analíticas no ensaio.
6 Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC
Avaliação clínica
Visão geral da coloração
A coloração imunohistoquímica (IHC) com VENTANA PD-L1 (SP142) Assay
demonstrou coloração em células tumorais (TC, Figura2) bem como em
células imunitárias tumorais infiltrativas (IC, Figura3). As caraterísticas de
coloração são descritas em detalhe na secção Caraterísticas de coloração.
Figura 2: Tecido de NSCLC com coloração circunferencial moderada a forte da membrana das TC.
Figura 3: Tecido de NSCLC com coloração castanho-escura pontilhada e linear nas IC.
H&E 20x
PD-L1 20x
H&E 20x
PD-L1 20x
Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC 7
Tabela 1: Algoritmo de pontuação em vários passos do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — ≥1%TC ou ≥1%IC
Passo 1: Avaliação da coloração das células tumorais (TC) Expressão de PD-L1
Presença de coloração discernível da membrana da PD-L1 de qualquer intensidade
em≥1% das células tumorais
≥1% TC
Ausência de coloração discernível da PD-L1 (OU) Presença de coloração discernível
damembrana da PD-L1 de qualquer intensidade em <1% das células tumorais.
Avançar para o Passo 2
Passo 2: Avaliação da coloração das células imunitárias tumorais
infiltrativas (IC)
Expressão de PD-L1
Presença de coloração discernível de PD-L1 de qualquer intensidade nas células
imunitárias tumorais infiltrativas sobre ≥1% da área tumoral ocupada pelas células
tumorais e estromas intratumoral e peritumoral contíguo associados
≥1%IC
Ausência de coloração discernível de PD-L1 (OU) Presença de coloração discernível
de PD-L1, de qualquer intensidade, nas células imunitárias tumorais infiltrativas sobre
<1% da área do tumor ocupada pelas células tumorais e estromas intratumoral e
peritumoral contíguo associados
<1% TC e <1% IC
Algoritmo de pontuação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay — NSCLC
O tecido de NSCLC corado com VENTANA PD-L1 (SP142) Assay será pontuado utilizando uma abordagem em vários passos de acordo com os critérios definidos
na Tabela1. As TC são pontuadas de acordo com a proporção de células tumorais viáveis com coloração da membrana da PD-L1 de qualquer intensidade.
AsICsãopontuadas conforme a proporção de área de tumor ocupada pelas IC com coloração de PD-L1 de qualquer intensidade. Deve-se considerar que uma
amostra tem uma expressão significativa de PD-L1 se esta exibir ≥1%TC ou ≥1%IC. As lâminas coradas do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay serão primeiro
avaliadas relativamente à coloração das TC (Passo1 na Tabela1). Se a amostra tiver qualquer coloração discernível da membrana da PD-L1, de qualquer
intensidade, em ≥1% das TC, atribui-se um nível de expressão de PD-L1 ≥1% TC ao caso. Se a amostra tiver <1% de coloração das TC, a lâmina será então avaliada
relativamente à coloração das IC (Passo2 na Tabela1). Se a amostra tiver coloração de PD-L1, de qualquer intensidade, em IC que cubra ≥1% da área do tumor,
onível de expressão de PD-L1 atribuído ao caso será ≥1%IC. Se a amostra tiver uma coloração de PD-L1, de qualquer intensidade, em IC que cubra <1% da área
dotumor, o nível de expressão de PD-L1 atribuído ao caso será <1%TC e <1%IC. O processo de pontuação em passos é ilustrado na Figura4.
São aceitáveis amostras de tecidos de NSCLC obtidas a partir de ressecções, excisões, biópsias por agulha grossa e outros procedimentos de biópsia de locais
primários e metastáticos. Este ensaio não foi validado para utilização com amostras de citologia ou amostras de osso descalcificado. Um tecido é considerado
adequado para a interpretação com o VENTANA PD-L1 (SP142) Assay se tiver pelo menos 50 células tumorais viáveis; o estroma associado ao tumor não
énecessário para a pontuação das TC. A presença de estroma associado ao tumor é essencial para a pontuação das IC. São necessárias três secções para
a coloração de cada caso: uma secção em série para a coloração com hematoxilina e eosina (H&E), uma segunda secção para a coloração com controlo de
reagente negativo e uma terceira para a coloração com o VENTANA PD-L1 (SP142) Assay. Deverá ser utilizado tecido de amígdala benigno pré-qualificado
como controlotecidular positivo e negativo em cada processamento de coloração. Na Tabela 2 são apresentadas instruções detalhadas para a qualificação
e aceitabilidade do tecido de controlo. O tecido correspondente do paciente deverá ser corado com controlo de reagente negativo para controlar e avaliar
coloraçãode fundo não específica.
8 Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC
Figura 4: Processo de pontuação em vários passos — VENTANA PD-L1 (SP142) Assay em tecidos de NSCLC (imagens com ampliação de 10x).
<1% TC e <1% IC
≥1%IC
≥1% TC
Sim Não
O tecido
de NSCLC
apresenta
expressão de
PD-L1 em ≥1%
das TC?
PASSO 1
Sim Não
O tecido de
NSCLCapresenta
≥1% da área do
tumor coberta deIC
comcoloração
dePD-L1?
PASSO 2
Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC 9
Fluxo da amostra
A amostra de tecido de NSCLC
é fixada em formol neutro
tamponado a 10% durante
6a72horas.
As secções com uma espessura
de 4μm são montadas em
lâminas de vidro de microscópio
carregadas positivamente.
(3 secções em série necessárias)
Não Sim
A lâmina de H&E
é aceitável?
Repetir coloração**
Uma secção corada com VENTANA PD-L1 (SP142) Assay.
Uma secção corada com Rabbit Monoclonal Negative Control Ig
(Negative Reagent Control, NRC).
O tecido de amígdala é utilizado como controlo tecidular
positivoenegativo.
Estado da PD-L1 registado por um patologista
qualificado
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
A lâmina de
controlo com
amígdala
é aceitável?
A lâmina de NRC
é aceitável?
A lâmina de IHC da
PD-L1 é aceitável?
Coloração com H&E efetuada.
NSCLC H&E
IHC da Amígdala
*O estroma associado ao tumor não é necessário para a pontuação das TC.
A presença de estroma associado ao tumor é essencial para a pontuação das IC.
* *A repetição pode ser efetuada no mesmo tecido ou noutro tecido do paciente,
conforme aplicável.
(Todas as imagens de NSCLC e amígdala com ampliação de 1x e 4x respetivamente)
NRC de NSCLC
IHC do NSCLC
Repetir coloração**
Repetir coloração**
Repetir coloração**
Adequação da amostra: pelo menos
50 células tumorais viáveis*
10 Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC
Controlos
Os controlos tecidulares deverão ser utilizados apenas para monitorizar o correto desempenho dos tecidos processados, reagentes de teste e equipamentos e não
para auxiliar na formulação de uma pontuação específica para amostras de pacientes. Recomenda-se um controlo tecidular para cada conjunto de condições de
teste em cada processamento de coloração (são aceitáveis controlos na lâmina).
A amígdala humana benigna é um controlo tecidular ideal pois contém células epiteliais e imunitárias de coloração negativa e positiva que podem servir como
tecido de controlo positivo e negativo para o VENTANA PD-L1 (SP142) Assay. O tecido de amígdala corado com o VENTANA PD-L1 (SP142) Assay demonstrou
coloração em linfócitos e macrófagos nos centros germinativos, com coloração de PD-L1 em células imunitárias dispersas entre células negativas para PD-L1
nas regiões interfoliculares. Além disso, observa-se coloração difusa nas células do epitélio reticulado da cripta com ausência de coloração das células epiteliais
escamosas superficiais.
O tecido da amígdala fixado em NBF a 10% e processado de forma semelhante aos tecidos do paciente deverá ser qualificado e utilizado como controlo tecidular.
O controlo tecidular com amígdala deverá demonstrar uma coloração aceitável para o ensaio ser aprovado. Se o tecido da amígdala demonstrar uma coloração
inaceitável, o ensaio é considerado inválido e deverá ser repetido, com a inclusão de amostras do paciente. Os critérios de qualificação e aceitabilidade para os
controlos tecidulares com amígdala são enumerados na Tabela2.
Tabela 2: Critérios de aceitabilidade e qualificação da amígdala
Aceitável Inaceitável
Elementos do tecido negativo: células imunitárias negativas para PD-L1 nas
regiões interfoliculares com epitélio escamoso superficial negativo.
Coloração de fundo não específica excessiva obscurece a identificação de células
positivas para PD-L1.
Elementos de tecido positivo: coloração de PD-L1 moderada a forte observada
em linfócitos e macrófagos em centros germinativos, com coloração difusa em
células epiteliais reticulares da cripta.
Coloração de PD-L1 fraca a inexistente em linfócitos e macrófagos nos centros
germinativos e nas células do epitélio reticulado da cripta.
Epitélio escamoso
superficial
PD-L1 20x
PD-L1 20xPD-L1 20x
PD-L1 4x
Coloração de fundo não
específica
Coloração fraca nos linfócitos,
macrófagos e células epiteliais
Epitélio da cripta
Centro germinativo
Região
interfolicular
Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC 11
Caraterísticas de coloração — NSCLC
A coloração de PD-L1 com o VENTANA PD-L1 (SP142) Assay nos tecidos
do NSCLC demonstra coloração em TC (Figura5-Figura7) e em IC
(Figura8-Figura12). As imagens deste guia de interpretação são de lâminas
digitalizadas; a ampliação é indicada para cada imagem.
Coloração das TC:
Figura 5: As TC exibem frequentemente coloração circunferencial moderada a forte, parcial ou completa da membrana com ou sem componente citoplasmático.
Figura 6: Por vezes, observa-se coloração fraca da membrana, sendo necessária uma ampliação elevada para a confirmação.
H&E 20x PD-L1 20x
Coloração das TC fraca
H&E 20x
PD-L1 20x
Coloração das TC forte
12 Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC
Coloração das IC:
As IC são células imunitárias presentes no estroma intratumoral e no estroma
peritumoral contíguo. A coloração com VENTANA PD-L1 (SP142) Assay
realça uma população heterogénea de células imunitárias; a maioria é
morfologicamente consistente com linfócitos, macrófagos, células dendríticas
e granulócitos.
Figura 8: As IC mostram coloração pontilhada ou linear castanho-escura, que é o padrão predominante de coloração das IC observado na maioria dos tecidos.
Acoloração das IC pode ser observada na forma de agregados nos estromas intratumoral ou peritumoral (interface tumor-estroma) ou em ambos os locais.
H&E 20x PD-L1 20x
Agregado de IC em
estroma
peritumoral
Agregado de IC em
estroma
intratumoral
Figura 7: A coloração da membrana basolateral pode ser observada como uma coloração circunferencial parcial e é incluída na pontuação.
H&E 40x PD-L1 40x
Coloração das TC basolateral
Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC 13
Figura 9: A coloração das IC também pode ser observada na forma de células individuais focais ou difusas dispersas ou pequenos agregados (dispersão de células
individuais) dispersos entre células tumorais. Este padrão pode ser observado em associação com agregados no estroma do tumor. A coloração das IC corresponde
a células imunitárias entre células tumorais na imagem de H&E.
H&E 40x PD-L1 40x
Células individuais de IC dispersas
entre células tumorais
Figura 10: Pode ser observado um padrão de coloração circunferencial de PD-L1 membranoso ou reticular nas IC.
H&E 20x
H&E 20x
PD-L1 20x
PD-L1 20x
Coloração circunferencial
das IC
Coloração reticular das IC
14 Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC
Figura 11: A coloração das IC pode ser observada em neutrófilos, na forma de coloração pontilhada fina. A coloração dos neutrófilos pode ser vista dispersa
entrecélulas tumorais, nos estromas intratumoral ou peritumoral. Neutrófilos intravasculares e/ou neutrófilos em áreas necróticas ou de abcesso não são
incluídosna pontuação.
H&E 40x PD-L1 40x
Figura 12: Os macrófagos alveolares podem apresentar coloração circunferencial de intensidade moderada a forte na membrana. A análise da lâmina de H&E
correspondente pode ajudar a diferenciar esta coloração da coloração das TC.
H&E 40x PD-L1 40x
Macrófagos
alveolares
Neutrófilos
Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC 15
Diferenciação entre coloração das TC e das IC:
A coloração das TC pode ser observada em associação com coloração das IC.
A análise da lâmina H&E correspondente, em conjunto com uma análise com
grande ampliação da lâmina corada com PD-L1, irá ajudar a diferenciar as
TC das IC. Esta análise, juntamente com uma análise com grande ampliação
da lâmina com PD-L1 corada, poderá ajudar a diferenciar entre coloração
das TC e coloração das IC. As seguintes imagens mostram diferentes padrões
normalmente observados na prática clínica, quando a coloração das TC e das IC
é observada em conjunto (Figura13-Figura15).
Figura 13: As TC mostram forte coloração na membrana, com IC raras entre as células tumorais identificadas na H&E. Neste cenário, as IC devem ser pontuadas
em áreas que não demonstrem uma coloração forte das TC.
Figura 14: As TC mostram coloração fraca a moderada da membrana, com muitas IC entre as TC identificadas na H&E. Note a presença da forte coloração
pontilhada das IC entre as TC.
H&E 20x
H&E 20x
PD-L1 20x
PD-L1 20x
IC raras a inexistentes entre
as TC na H&E
Coloração das TC
forte
Agregado de IC no estroma
Coloração das IC dispersas
entre células tumorais
Numerosas IC entre
as TC na H&E
Coloração das TC
fraca
16 Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC
Figura 15: Se a H&E não mostrar muitas IC identificáveis e for observado um padrão de coloração granulado ou em forma de contas nas TC, a coloração deverá ser
atribuída às TC e não às IC.
PD-L1 40x
H&E 40x
H&E 20x PD-L1 20x
IC raras a inexistentes entre
as TC na H&E
IC raras a inexistentes entre
as TC na H&E
Coloração das TC em forma de contas
Coloração das TC em forma de contas
Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC 17
Método de pontuação
O tecido de NSCLC corado com VENTANA PD-L1 (SP142) Assay será avaliado relativamente a coloração das TC e IC utilizando uma abordagem em vários passos
definida na Tabela 2.
Pontuação das TC: a coloração das TC é pontuada de acordo com a percentagem de células tumorais viáveis que mostram coloração na
membrana, independentemente da sua intensidade. A coloração da membrana deverá ser visível na forma de coloração curvilínea ao longo da
membrana das células tumorais, mesmo que seja de qualidade granular ou em forma de contas. A coloração citoplasmática pode ser observada juntamente
coma coloração da membrana, mas não é incluída na pontuação das células tumorais.
Pontuação das IC: as IC são pontuadas conforme a proporção da área de tumor ocupada pelas células imunitárias com coloração de PD-L1,
independentemente da sua intensidade. É incluída qualquer coloração das IC, independentemente do tipo de células ou da sua localização.
- Área do tumor: a área do tumor para a interpretação da PD-L1 (SP142) é definida como a área ocupada pelas células de tumor viáveis e os respetivos
estromas intratumoral e peritumoral contíguo associados (Figura16A-C). O tumor necrótico é excluído desta definição de área do tumor (Figura16D).
- Em amostras de tecido fragmentado, incluindo biópsias, em que é difícil distinguir entre os estromas intratumoral e peritumoral, apenas o estroma
queécontíguo aos ninhos tumorais individuais é incluído na definição de área do tumor; o estroma pertencente ao fragmento de tecido, mas que não
écontíguo ao tumor viável, é excluído (Figura16B).
H&E 1x
B
Área do tumor
Figura 16: A Área do tumor; B Área do tumor numa amostra de ressecção; C Área do tumor numa amostra de
biópsia; D Área do tumor numa amostra com necrose.
H&E 4x
A
Células
tumorais
Estroma
peritumoral
Área do tumor
Estroma
intratumoral
Área do tumor
C
H&E 1x
X
X
X
X
X
X
X
H&E 2x
D
Excluir a necrose
da área do tumor
18 Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC
Pontuação de agregados de IC com coloração de PD-L1:
Analise a lâmina corada com H&E
quanto à presença de tumor, necrose,
adequação (pelo menos 50 células
tumorais viáveis*) e para avaliar
aáreade tumor.
Combine a coloração dos agregados
e estime a proporção da área do
tumor ocupada pelos agregados de IC
utilizando uma ampliação de 2x ou 4x.
Apontuação das IC para este caso é
≥1%. A secção Imagens de Referência
deverá ser utilizada como auxílio
napontuação.
Analise a lâmina com PD-L1 corada
a uma ampliação de 10x ou 20x e
confirme o padrão de coloração
globalcomo sendo coloração das IC,
das TC ou de ambas.
Faça visualmente um círculo o mais
exato possível em redor dos agregados
de IC utilizando uma ampliação
de2xou4x.
H&E 1x
PD-L1 10x
PD-L1 4x
PD-L1 4x
Apenas observada
coloração das IC
Agregados de IC
Área do tumor
Área do tumor
*O estroma associado ao tumor não é necessário para a pontuação das TC.
A presença de estroma associado ao tumor é essencial para a
pontuaçãodas IC.
Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC 19
Pontuação das células individuais de IC dispersas com coloração de PD-L1:
A pontuação das células individuais de IC dispersas baseia-se na densidade da dispersão das células individuais, utilizando a secção de Imagens
deReferênciadeste guia.
H&E 10x PD-L1 10x
Densidade celular para dispersão de células individuais
IC é ≥1%
Densidade celular para dispersão de células individuais
IC é <1%
20 Guia de Interpretação do VENTANA PD-L1 (SP142) Assay para NSCLC — Algoritmo de pontuação em vários passos ≥1% TC ou ≥1% IC
Figura 18: Restos necróticos com coloração da PD-L1. A coloração de restos necróticos não deverá ser incluída na pontuação.
Figura 19: Restos intraluminais com coloração da PD-L1. Não deverá ser incluído na pontuação. Algumas células tumorais nas margens apresentam coloração da
PD-L1, devendo ser incluídas na pontuação de TC.
H&E 10x
H&E 20x
PD-L1 10x
PD-L1 20x
Métodos de pontuação: desafios e armadilhas
1. Coloração em restos necróticos e restos intraluminais glandulares: os restos necróticos ou as células imunitárias na periferia de regiões necróticas
ou apoptóticas poderão mostrar coloração da PD-L1. Esta coloração poderá ser granular e ser confundida com coloração das IC. Esta coloração, bem como
acoloração de neutrófilos observada na forma de agregados, deverá ser excluída da pontuação (Figura18 e Figura19).
Coloração em
restos necróticos
Coloração de
restos intraluminais
Coloração de
células tumorais
nas margens
  • Page 1 1
  • Page 2 2
  • Page 3 3
  • Page 4 4
  • Page 5 5
  • Page 6 6
  • Page 7 7
  • Page 8 8
  • Page 9 9
  • Page 10 10
  • Page 11 11
  • Page 12 12
  • Page 13 13
  • Page 14 14
  • Page 15 15
  • Page 16 16
  • Page 17 17
  • Page 18 18
  • Page 19 19
  • Page 20 20
  • Page 21 21
  • Page 22 22
  • Page 23 23
  • Page 24 24
  • Page 25 25
  • Page 26 26
  • Page 27 27
  • Page 28 28
  • Page 29 29
  • Page 30 30
  • Page 31 31
  • Page 32 32
  • Page 33 33
  • Page 34 34
  • Page 35 35
  • Page 36 36
  • Page 37 37
  • Page 38 38
  • Page 39 39
  • Page 40 40

Roche VENTANA PD-L1 (SP142) Assay Interpretation Guide

Tipo
Interpretation Guide