1. UTILIZAÇÃO PREVISTA
Os Soros de Aglunação de Meningococos foram concebidos para
serem ulizados na idencação serológica dos Grupos A, C, D, X,
Y, Z e W135 de Neisseria meningidis, para ns epidemiológicos
e de diagnósco.
Os testes serológicos foram concebidos para ns de rastreio
e devem aumentar, e não substuir, os procedimentos de cultura.
2. RESUMO E EXPLICAÇÃO DO TESTE
A especicidade dos grupos é baseada na idendade dos
polissacarídeos capsulares e as esrpes que possuem estes
materiais são aglunadas especicamente pelo an-soro
homólogo.
Nos casos de meningite bacteriana, é importante obter-se uma
idencação presumível do agente infeccioso o mais cedo
possível, de forma a que a terapia an-microbiana possa ser
iniciada.
Nota: os soros polivalentes devem ser ulizados somente em
lâminas.
O soro de aglunação meningocócica monovalente é adequado
para ulização em testes de aglunação em lâmina. Um método
alternavo de determinação, imunoeletroforese em sendo
inverso encontra-se também descrito na literatura 2, 3, 4, 5.
3. PRINCÍPIO DO PROCEDIMENTO
Os testes serológicos baseiam-se no facto de que os ancorpos
presentes no soro, produzidos em consequência da exposição
a angénios bacterianos, aglunarão com bactérias que
transportam angénios homólogos.
4. REAGENTES
CONTEÚDO DO KIT
Soros de Aglunação de Meningococos 1 frasco conta-gotas (2 ml)
Grupo A (ZM37/R30166801)
Grupo C (ZM39/R30166901)
Grupo D (ZM40/R30167001)
Grupo X (ZM41/R30167101)
Grupo Y (ZM42/R30167201)
Grupo Z (ZM43/R30167301)
Grupo W135 (ZM44/R30167401)
Grupos Polivalentes A-D (ZM33/R30166601)
Grupos Polivalentes X-Z, W135 (ZM34/R30166701)
DESCRIÇÃO, PREPARAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO E CONDIÇÕES DE
ARMAZENAMENTO RECOMENDADAS
Consultar igualmente a secção Avisos e Precauções
Os soros devem ser armazenados a uma temperatura entre 2 e
8°C para que conservem a sua ecácia, pelo menos, até à data
indicada no rótulo do frasco.
Soros de Aglutinação de Meningococos
Produzido em coelhos e conservado com 0,5%
de fenol. Cada frasco, equipadocom tena
e conta-gotas, contém 2 ml de líquido e é
fornecido pronto para ulização.
Durante o período de armazenamento, alguns
soros poderão tornar-se ligeiramente turvos.
Isto não indica necessariamente deterioração
e, normalmente, não interfere nos resultados.
Contudo, os soros poderão ser submedos a
centrifugação ou ltragem por membrana
(0,45 µm), antes de serem ulizados, para
carem transparentes. Uma grande turvação
indica contaminação e esses soros deverão ser
descartados.
5. AVISOS E PRECAUÇÕES
Apenas para diagnósco in vitro.
Para uso prossional apenas.
Consultar as folhas sobre dados de segurança do fabricante
e o rótulo do produto para obter mais informações sobre
componentes potencialmente perigosos.
INFORMAÇÕES SOBRE SAÚDE E SEGURANÇA
1. A N. meningitidis é classificada como sendo um patogénio
e deve ser manuseada em conformidade com as directrizes
locais e legais apropriadas.
2. Os utensílios não descartáveis devem ser esterilizados
através de um procedimento adequado após a utilização,
embora o método preferido seja o autoclave durante, pelo
menos,15 minutos a 121°C; os utensílios descartáveis devem
ser submetidos a autoclave ou incinerados.
3. O derrame de materiais potencialmente infecciosos deve
ser limpo imediatamente com papel absorvente e as
áreas contaminadas esfregadas com um desinfectante
antibacteriano normal ou álcool a 70%. Os materiais
utilizados para limpar líquidos derramados, incluindo
luvas, devem ser descartados como sendo potencialmente
infecciosos.
4. Não pipetar com a boca. Utilizar luvas descartáveis
e protecção para a vista quando manusear as amostras
e durante o ensaio. Lavar bem as mãos depois de terminar
o procedimento.
5. Estes reagentes contêm fenol. Embora a sua concentração
seja reduzida, o fenol é tóxico por ingestão e em contacto
com a pele. Evitar ingerir os reagentes. Se qualquer destes
reagentes entrar em contacto com a pele ou os olhos, lavar
imediatamente toda a área com grandes quantidades de
água.
6. De acordo com os princípios das Boas Prácas Laboratoriais,
recomenda-se vivamente que as amostras e os reagentes
sejam tratados como material potencialmente infeccioso
e manuseados com as devidas precauções.
PRECAUÇÕES ANALÍTICAS
1. Não utilizar os anti-soros depois de findo o prazo de validade.
A contaminação microbiológica dos anti-soros deve ser
evitada, uma vez que poderá conduzir a resultados erróneos
e reduzir o tempo de vida do produto.
2. Não alterar o procedimento de teste, o tempo de incubação
nem as temperaturas. Não diluir.
3. Após a utilização, voltar a colocar os soros à temperatura
de armazenamento recomendada.
4. Não ulizar uma ansa microbiológica para dispensar o an-
soro. Ulizar o conta-gotas fornecido.
6. RECOLHA, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DAS
AMOSTRAS
Recomenda-se o uso de culturas frescas.
Para obter detalhes sobre a recolha e a preparação de amostras,
dever-se-á consultar um manual padrão.
7. PROCEDIMENTO
MATERIAIS FORNECIDOS
Consultar a secção Conteúdo do Kit.
MATERIAIS NECESSÁRIOS MAS NÃO FORNECIDOS
1. Solução salina a 0,85%.
2. Lâminas de vidro.
3. Ansa microbiológica e bico de Bunsen.
4. Fonte de luz sobre fundo escuro.
5. Temporizador.
6. Pipeta de Pasteur.
PROCEDIMENTO DE TESTE
Etapa 1 Colocar duas gotas separadas (40 µl cada) de solução
salina numa lâmina de vidro. Emulsionar partes da
cultura a ser testada com uma ansa em cada gota
de solução salina para obter uma suspensão suave
e razoavelmente densa.
Etapa 2 Para uma suspensão como controlo, colocar uma
gota (40 µl) de solução salina e misturar. Para a outra
suspensão, colocar uma gota (40 µl) de an-soro não
diluído e misturar.
Etapa 3 Agitar a lâmina durante um minuto e procurar
aglunação. Esta poderá ser mais facilmente observada
contra um fundo escuro ulizando luz indirecta. Para
uma desinfecção e eliminação em segurança, descartar
a lâmina ulizada.
8. RESULTADOS
A aglunação deverá ser forte e nidamente visível no prazo de
um minuto. Não deverá exisr aglunação visível na suspensão
de controlo e, caso seja visível, tal signica que a suspensão não é
adequada para ser testada através deste método. Uma cultura de
esrpe desconhecida poderá ser testada em primeiro lugar com o
soro polivalente. Se for observada aglunação, o grupo poderá ser
determinado através da ulização de um soro de factor simples.
CONTROLO DE QUALIDADE
Recomenda-se que teste o produto, durante a sua ulização, com
culturas posivas e negavas. Na práca, uma série pode ser
denida como um período de teste de até 24 horas.
As culturas homólogas devem ser ulizadas para organismos de
controlo posivo. Para uma cultura de controlo negavo ulize
a Neisseria lactamica. Esrpes com os seropos adequados
podem ser obdas a parr de uma escolha de uma colecção de
culturas reconhecidas, tal como NCTC ou ATCC.
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
As reacções de aglunação em lâmina fracas ou que demoram
mais do que um minuto a aparecer não são signicavas. Se se
observar uma aglunação na suspensão de controlo, a cultura
não é adequada para teste.
9. LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO
Os soros de aglunação de meningococos foram absorvidos
conforme necessário, para torná-los grupo-especícos dentro
da espécie Neisseria meningidis, com excepção do grupo D
(ZM40/R30167001), uma vez que este organismo se apresenta
encorpado na cultura. Vericou-se que ocorreram reacções
cruzadas com organismos de outras espécies12,13,14, pelo que
é importante conrmar a espécie do organismo submedo ao
teste através das técnicas morfológicas, de cultura e bioquímicas
estabelecidas. Esta nota de advertência aplica-se a todos os
métodos de teste serológico e realça o facto de que a contra-
imunoelectroforese (CIE) deve complementar e não substuir as
técnicas convencionais.
Os an-soros facultam apenas idencação serológica;
a idencação completa de um organismo deve ser realizada
apenas em conjunto com testes bioquímicos.
10. RESULTADOS/CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO
ESPERADOS
Aglunação visível na presença de angénios homólogos
(consultar o rótulo da garrafa quando à especicidade do
anssoro). Ver as limitações do procedimento.
11. BIBLIOGRAFIA
1. Fallon, R.J. and McIllmurray, M.B. (1976). Escherichia coli K1. Lancet,
i, 201.
2. Grados, O. and Ewing, W.H. (1970). Angenic relaonship between
Escherichia coli and Neisseria meningidis. J. Infect. Dis., 122, 100.
3. Myerowitz, R.L., Gordon, R.E. et al. (1973). Polysaccharides of the
genus Bacillus cross-reacve with the capsular polysaccharides of
Diplococcus pneumoniae type III, Haemophilus inuenzae type b, and
Neisseria meningidis group A. Infect. Immun., 8, 896.
4. Robbins, J.B., Myerowitz, R.L. et al. (1972). Enteric bacteria cross-
reacve with Neisseria meningidis groups A and C and Diplococcus
pneumoniae types I and III. Infect. Immun., 6, 651.
5. Tobin, B.M. and Jones, D.M. (1972). Immunoelectroosmophoresis in
the diagnosis of meningococcal infecons. J. Clin. Path., 25, 583.
12. EMBALAGEM
ZM33/R30166601......................................................2 ml
ZM34/R30166701......................................................2 ml
ZM37/R30166801......................................................2 ml
ZM39/R30166901......................................................2 ml
ZM40/R30167001......................................................2 ml
ZM41/R30167101......................................................2 ml
ZM42/R30167201......................................................2 ml
ZM43/R30167301......................................................2 ml
ZM44/R30167401......................................................2 ml
Soros de Aglunação
de Meningococos
PT
R30166601 ............................................ 2ml
R30166701 ............................................ 2ml
R30166801 ............................................ 2ml
R30166901 ............................................ 2ml
R30167001 ............................................ 2ml
R30167101 ............................................ 2ml
R30167201 ............................................ 2ml
R30167301 ............................................ 2ml
R30167401 ............................................ 2ml