Manual de instalação 9
Procedimento de instalação
Procedimento de instalação Conexões elétricas (padrão)Conexões elétricas (avançado)Introdução
2.3 Planejamento da instalação
Ao planejar a instalação de um medidor, é importante considerar os seguintes fatores:
2.4 Montagem do medidor e a tubulação
Esta seção considera a montagem dos medidores em mais detalhes e o projeto da tubulação associada,
incluindo o cálculo da queda de pressão no medidor.
Os métodos preferenciais para suportar o medidor são mostrados na Figura 2-1.
Tabela 2-2. Considerações da instalação
Segurança
Ao instalar em uma linha de processo, é importante que o material de construção das
partes molhadas (tubos) corresponda ao desempenho de não-corrosão do líquido que
passará através do instrumento. A falha em observar este requerimento pode causar
deterioração do tubo central (os foles), a perda de precisão de medição, ou até uma falha,
caso ocorra um vazamento. Entre em contato com a Micro Motion para aconselhamento
sobre o tipo de medidor apropriado.
O material NI-SPAN-C do tubo central não é certificado para serviço em ‘ácidos’ como
definido na especificação NACE MR0103-2005. Entre em contato com a Micro Motion para
aconselhamento com relação a esta aplicação.
Manutenção
Instalar o medidor em uma configuração de derivação permite que este seja removido para
manutenção ou calibração, sem afetar a tubulação principal. As configurações de derivação
possíveis são mostradas na Figura 2-3.
Desempenho
Tensões e vibração
do tubo
A carga axial não deve exceder ½ tonelada para que o trabalho da tubulação apresente um
grau de flexibilidade. Deve-se evitar a vibração excessiva da tubulação. Veja a Figura 2-2
para posições preferenciais de montagem.
Bolhas de gás A presença de bolhas de gás pode afetar seriamente o desempenho, e assim os seguintes
pontos devem ser considerados:
• A pressão do líquido deve estar sempre substancialmente acima de sua pressão de vapor.
• Todos os acoplamentos da tubulação e as juntas devem ser herméticos.
• Nenhum vórtice deve estar presente na entrada do medidor.
• Cavitações causadas por bombeamento não devem gerar bolhas de gases dissolvidos.
• Se uma bomba for utilizada, ela deve ‘empurrar’ e não ‘puxar’ o produto através do medidor.
Orientação do medidor • Para baixas taxas de fluxo, por exemplo 750 litros/hora (2,7 gal./min.), o medidor deverá,
preferencialmente, ser montado em posição vertical ou inclinado, com o fluxo para cima.
• Se o líquido contiver partículas sólidas, a direção de fluxo deve ser para cima, a não
ser que as partículas sejam grandes o suficiente para não serem levadas pelo fluxo, e,
se este for o caso, a direção de fluxo deve ser invertida.
• O medidor deverá ser montado com o cabo elétrico passando por baixo, a fim de minimizar
a entrada de água no caso de um bucim apresentar defeito.
Taxa de fluxo Uma taxa de fluxo mais rápida, por exemplo 3000 litros/hora (11 gal./min.), ajudará a
alcançar um bom equilíbrio de temperatura e uma ação autolimpante.
É recomendada uma taxa de fluxo baixa, por exemplo 1000 litros/hora (3,7 gal./min.),
se o produto contiver partículas que possam causar erosão.
Os medidores exibem uma taxa de fluxo baixa dependendo da leitura de densidade.
Para taxas de fluxo até 15000 litros/hora (55 gal./min.), e assumindo que não ocorram
alterações consequentes na pressão de linha ou no produto, a densidade máxima de
deslocamento será menor do que 0,2 kg/m
3
.
Estabilidade de
temperatura
Adicione um revestimento calorífugo ao medidor, à entrada e à tubulação do loop de
derivação, para garantir uma boa estabilização de temperatura.