ZOLL Thermogard XP Temperature Management System Manual do usuário

Tipo
Manual do usuário
IVTMTM Intravascular Temperature
Management
MANUAL DE OPERAÇÃO
601293-001Rev. 6
0344
ZOLL International Holding B.V.
Einsteinweg 8A
6662 PW ELST
The Netherlands
EMERGO EUROPE
Prinsessegracht 20
2514 AP The Hague
The Netherlands
MD
EC REP
ZOLL Medical Switzerland A.G.
Bahnhofstrasse 20
6300, Zug Switzerland
CH REP
©2023 ZOLL Circulation, Inc. Todos os direitos reservados. Thermogard XP, Cool Line, Icy, Quattro,
Solex 7 e IVTM são marcas comerciais ou marcas comerciais registadas da ZOLL Medical Corporation
e/ou da ZOLL Circulation, Inc. Todas as marcas comerciais pertencem aos respetivos proprietários.
Patente: www.zoll.com/patents
ZOLL Circulation, Inc.
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+1-408-541-1030 (fax)
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i
Índice
1. Informações de segurança ................................................................................................................. 1
Aspetos gerais ...................................................................................................................................... 1
Definições de símbolos e etiquetas utilizados no produto e no manual ............................................... 1
Precauções de segurança gerais.......................................................................................................... 3
Orientações e declaração do fabricante — emissões eletromagnéticas .............................................. 4
Declaração de imunidade eletromagnética (DIE) ................................................................................. 5
Condições de transporte, envio e armazenamento .............................................................................. 9
Ignição de misturas anestésicas inflamáveis ........................................................................................ 9
Perigos elétricos.................................................................................................................................... 9
Alterações da configuração................................................................................................................. 10
Escorva do circuito de soro fisiológico ................................................................................................ 10
Entrada de ar no circuito de tubagem ................................................................................................. 10
Fuga intraluminal ou no balão............................................................................................................. 11
Interferências ...................................................................................................................................... 12
Etiqueta do produto............................................................................................................................. 12
2. Introdução.......................................................................................................................................... 13
Utilização do sistema .......................................................................................................................... 13
Descrição funcional............................................................................................................................. 14
Componentes da consola ................................................................................................................... 15
Diagrama do circuito de soro fisiológico ............................................................................................. 21
Utilização prevista ............................................................................................................................... 21
3. Receção, inspeção e montagem ...................................................................................................... 23
Aspetos gerais .................................................................................................................................... 23
Inspeção para deteção de danos........................................................................................................ 23
Ferramentas necessárias.................................................................................................................... 23
Desembalagem ................................................................................................................................... 23
Montagem ........................................................................................................................................... 24
4. Operação ............................................................................................................................................ 27
Aspetos gerais .................................................................................................................................... 27
Estados operacionais.......................................................................................................................... 27
Interface do utilizador.......................................................................................................................... 31
Menus da consola ............................................................................................................................... 36
Comportamento da T1/T2 ................................................................................................................... 44
Alarmes e alertas ................................................................................................................................ 45
Alertas ................................................................................................................................................. 46
Alarmes ............................................................................................................................................... 47
O seu primeiro caso ............................................................................................................................ 48
O que necessita .................................................................................................................................. 48
Preparar a consola para tratamento ................................................................................................... 48
Configuração — variações.................................................................................................................. 65
Sequência de configuração................................................................................................................. 65
ii
Transferência de dados após encerramento incorreto ....................................................................... 67
Terminar tratamento............................................................................................................................ 71
Novo doente — sistema não desligado .............................................................................................. 74
Eliminação dos componentes usados................................................................................................. 74
Dados de tendência da temperatura................................................................................................... 75
Apresentar o gráfico de tendência da temperatura............................................................................. 76
Gráfico de tendência da temperatura.................................................................................................. 77
Definir a escala temporal .................................................................................................................... 79
Componentes mecânicos.................................................................................................................... 80
Tampa superior ................................................................................................................................... 80
Inclinação da cabeça do visor............................................................................................................. 81
Rodízios .............................................................................................................................................. 82
Acessório de interface do monitor hospitalar (HMIA — Hospital Monitor Interface Accessory) ......... 82
Aspetos gerais .................................................................................................................................... 82
Operar o HMIA .................................................................................................................................... 83
Instalação............................................................................................................................................ 86
Transferência de dados ...................................................................................................................... 89
Resolução de problemas .................................................................................................................... 89
Temperatura vs. resistência do YSI-400............................................................................................. 91
5. Alarmes e medidas corretivas.......................................................................................................... 93
Aspetos gerais .................................................................................................................................... 93
Alarmes e medidas corretivas............................................................................................................. 93
6. Resolução de problemas .................................................................................................................. 97
Aspetos gerais .................................................................................................................................... 97
Sintomas e soluções ........................................................................................................................... 97
Eventos que necessitam de assistência técnica............................................................................... 100
7. Manutenção...................................................................................................................................... 101
Aspetos gerais .................................................................................................................................. 101
Precauções de segurança ................................................................................................................ 101
Manutenção programada .................................................................................................................. 102
Manutenção não programada ........................................................................................................... 103
8. Garantia e assistência..................................................................................................................... 109
Garantia de fábrica da ZOLL............................................................................................................. 109
Assistência técnica e recursos.......................................................................................................... 110
Obtenção de assistência da ZOLL.................................................................................................... 110
Instruções de embalagem e transporte............................................................................................. 110
Eliminação da consola ...................................................................................................................... 110
9. Especificação................................................................................................................................... 111
Especificações .................................................................................................................................. 111
1
1. Informações de segurança
Aspetos gerais
A segurança é uma importante preocupação da ZOLL Circulation, Inc. Este capítulo fornece informações
sobre a utilização segura do sistema Thermogard XP ou Coolgard 3000. Antes de pôr o sistema
a funcionar, o utilizador tem de ler e compreender as informações deste capítulo. Siga sempre as
advertências, as precauções e as notas mencionadas ao longo de todo este documento.
Se tiver dúvidas acerca da utilização segura ou eficaz do sistema, contacte o fabricante.
Advertências, precauções e notas
Este documento utiliza as seguintes convenções para indicar informações importantes:
ADVERTÊNCIA. As advertências indicam eventos ou condições que podem resultar em lesões graves
ou morte, ou danos graves no equipamento.
Precaução. As precauções indicam informações de funcionamento seguro, desempenho correto ou evitar
ações que podem resultar em danos no equipamento.
Nota. As notas clarificam o significado, ajudam no funcionamento correto do produto e previnem
a ocorrência de problemas ou erros.
Definições de símbolos e etiquetas utilizados no
produto e no manual
Símbolo Definição Símbolo Definição
Corrente alterna Representante autorizado
Código de Lote Número de catálogo
Atenção
Atenção: a legislação
federal (EUA) restringe
a venda deste dispositivo
a médicos ou mediante
a respetiva prescrição.
Marca CE Conector para o cabo
de aquisição de dados
Consulte as instruções
de utilização
Perigo: mantenha as mãos
e os dedos afastados
EC REP
LOT
REF
Rx ONLY
C
0344
2
Aviso de tensão perigosa Data de fabrico
Não permita o derrame
de líquidos no produto
ou na embalagem.
Não empurrar nem puxar
a cabeça do visor
Não volte a esterilizar Não reutilize
Não empilhe Não use se a embalagem
estiver danificada
Consulte as instruções
de utilização Conteúdo frágil
Fusível Hi Limite de alarme de
temperatura do doente alta
Importador Lo
Limite de alarme
de temperatura do
doente baixa
Fabricante Dispositivo médico
Não seguro para utilização
com RM Desligar
Ligar
Condutor de equalização
de potencial. Esta é uma
medida de segurança
para prevenir circuitos
de corrente de terra no
equipamento
Ligação à terra de proteção
(condutor de terra) Quantidade
Número de série Barreira estéril
Esterilizado por radiação Representante autorizado
na Suíça
Símbolo Definição Símbolo Definição
2
STERILIZE
MD
MR
SN
CH REP
3
Precauções de segurança gerais
ADVERTÊNCIA. Riscos de hipotermia sistémica. A hipotermia sistémica pode causar arritmia cardíaca,
tremores no doente ou outras complicações em sistemas ou órgãos. A hipotermia sistémica só deve ser
utilizada sob supervisão de um médico qualificado.
Durante o tratamento de um doente com a consola, o doente tem de ser monitorizado regular e atentamente
por pessoal médico devidamente qualificado, que tem de cumprir os seguintes procedimentos:
Os alarmes sonoros e visuais gerados pela consola requerem que um indivíduo autorizado se
mantenha próximo do doente ao longo de todo o procedimento.
Antes da inserção de um cateter IVTM, verifique sempre o funcionamento da consola. Em caso de
avaria, tenha outros meios de arrefecimento disponíveis.
Quando combinar a utilização do sistema e outras formas de arrefecimento auxiliares, certifique-se
de que o doente é mantido sob observação estreita.
Não utilize o sistema em conjunto com outros dispositivos de manutenção da temperatura que tenham
um controlador de temperatura automático. Poderão ocorrer oscilações de temperatura, que são
perigosas para o doente.
A realização de procedimentos de instalação, operação ou manutenção além dos descritos neste
manual pode criar perigos e pode anular a garantia do fabricante.
Os componentes estéreis destinam-se a apenas a uma utilização única. Em caso de utilização de
componentes descartáveis não autorizados, não é possível assegurar o funcionamento correto
e poderão ocorrerão lesões no doente.
Ao efetuar as ligações estéreis no sistema, tem de se usar uma técnica assética adequada.
Nunca utilize equipamento danificado ou com fugas.
Nunca ponha o equipamento a funcionar sem líquido de arrefecimento no respetivo reservatório.
Nunca utilize água pura, propilenoglicol puro nem álcool como líquido de arrefecimento.
Nunca opere o equipamento enquanto estiver a fumar nem na presença de chama aberta.
Evite tocar no doente e em peças metálicas da consola em simultâneo.
As consolas Coolgard e Thermogard da ZOLL não são seguras para utilização com RM e, por isso,
não são permitidas na sala do sistema de RM. Por conseguinte, o cateter tem de ser desligado da
consola antes de se deslocar o doente para a sala do sistema de RM.
Topo virado para cima
Peça aplicada de Tipo B.
Proteção contra
desfibrilhador
Peça aplicada de Tipo BF.
Proteção contra
desfibrilhador
Identificador único
do dispositivo
Data de validade
de utilização Peso
ADVERTÊNCIA. Perigo de projeção.
Símbolo Definição Símbolo Definição
UDI
MR
4
ADVERTÊNCIA. Risco de choque elétrico durante descarga de desfibrilhador cardíaco. A proteção
da consola contra o efeito da descarga de um desfibrilhador cardíaco encontra-se parcialmente na sonda
de temperatura do doente. Para prevenir potenciais perigos para o doente ou o operador, a consola de ser
utilizada em conjunto com as sondas de temperatura do doente aprovadas indicadas na secção
Especificações deste manual.
Orientações e declaração do fabricante —
emissões eletromagnéticas
A consola Thermogard XP destina-se a ser utilizada no ambiente eletromagnético especificado abaixo.
O cliente ou o utilizador da consola devem assegurar que a consola é utilizada num ambiente com estas
características.
Ensaio de emissões Conformidade Orientações sobre o ambiente eletromagnético
Emissões de RF
CISPR 11 Grupo 1
A consola Thermogard XP utiliza energia de RF apenas
para o seu funcionamento interno. Por conseguinte, as
suas emissões de RF são muito baixas e não é provável
que causem interferência em equipamento na vizinhança.
Emissões de RF
CISPR 11 Classe A A consola é adequada para utilização em todos os
estabelecimentos além de estabelecimentos domésticos
e estabelecimentos ligados à rede pública de fornecimento
de energia elétrica de baixa tensão que fornece energia
a edifícios usados para fins domésticos.
Nota. As características de emissões deste equipamento
tornam-no adequado para utilização em áreas industriais
e hospitais (CISPR 11 Classe A). Se for utilizado em
ambiente residencial (para o qual a CISPR B é normalmente
necessária), este equipamento pode não oferecer proteção
adequada para serviços de comunicação por radiofrequência.
Pode ter de mudar a localização ou a orientação do
equipamento.
Emissões harmónicas
IEC 61000-3-2 Classe A
Flutuações de tensão/
emissões oscilantes
IEC 61000-3-3
Em conformidade
Tabela 1.1. Orientações e declaração do fabricante — emissões eletromagnéticas
5
Declaração de imunidade eletromagnética (DIE)
A consola Thermogard XP destina-se a ser utilizada no ambiente eletromagnético especificado abaixo.
O cliente ou o utilizador da consola devem assegurar que a consola é utilizada num ambiente com estas
características.
Ensaio de
imunidade
Nível de ensaio
IEC 60601
Nível de
conformidade
Orientações sobre o ambiente
eletromagnético
Descarga
eletrostática (DES)
IEC 61000-4-2
±8 kV contacto
±15 kV ar
±8 kV contacto
±15 kV ar
O chão deve ser de madeira, betão
ou mosaico cerâmico. Se estiver
coberto por um material sintético,
a humidade relativa deve ser igual
ou superior a 30%.
Transitório elétrico
rápido/rajada
IEC 61000-4-4
±2 kV para linhas
de fornecimento
de energia
±1 kV para linhas
de entrada/saída
±2 kV para linhas
de fornecimento
de energia
±1 kV para linhas
de entrada/saída
A qualidade da rede elétrica deve
ser a de um ambiente comercial
ou hospitalar típico.
Sobretensão
IEC 61000-4-5
±1 kV modo
diferencial
±2 kV modo
comum
±1 kV modo
diferencial
±2 kV modo
comum
A qualidade da rede elétrica deve
ser a de um ambiente comercial
ou hospitalar típico.
Quedas de tensão,
breves interrupções
e variações de
tensão em linhas
de entrada de
fornecimento
de energia
IEC 61000-4-11
Quedas de tensão
> 95% de redução,
0,5 períodos a 0°,
45°, 90°, 135°,
180°, 225°, 27
e 315°
Quedas de tensão
> 95% de redução,
0,5 períodos a 0°,
45°, 90°, 135°,
180°, 225°, 270°
e 315°
A qualidade da rede elétrica deve
ser a de um ambiente comercial
ou hospitalar típico. Se necessitar
de utilizar continuamente o sistema
durante interrupções de energia
elétrica, recomendamos que a consola
seja alimentada por uma fonte de
alimentação ininterrupta ou por uma
bateria.
Quedas de tensão
> 95% de redução,
1 período a
Quedas de tensão
> 95% de redução,
1 período a 0°
Interrupções
de tensão
> 95% de redução,
250/300 períodos
Interrupções
de tensão
> 95% de redução,
250/300 períodos
Campo magnético
da frequência
de energia
(50 Hz/60 Hz)
IEC 61000-4-8
30 A/m 30 A/m
Os campos magnéticos da frequência
de energia devem situar-se em níveis
característicos numa localização
típica num ambiente comercial
ou hospitalar típico.
Tabela 1.2. Orientações e declaração do fabricante — imunidade eletromagnética
6
A consola Thermogard XP destina-se a ser utilizada no ambiente eletromagnético especificado abaixo.
O cliente ou o utilizador da consola devem assegurar que a consola é utilizada num ambiente com estas
características.
Ensaio de
imunidade
Nível de ensaio
IEC 60601
Nível de
conformidade
Orientações sobre o ambiente
eletromagnético
Imunidade a RF
conduzida
IEC 61000-4-6
3Vrms
150 kHz a 80 MHz
3Vrms
150 kHz a 80 MHz
Equipamentos de comunicação por RF,
portáteis e móveis, não devem ser
utilizados a uma distância de qualquer
parte da consola, incluindo cabos,
inferior à distância de separação
recomendada calculada a partir da
equação aplicável à frequência do
transmissor.
Distância de separação recomendada
150 kHz a 80 MHz
d = 1,2 , 80 MHz a 800 MHz
d = 2,3 , 800 MHz a 2,7 GHz
6Vrms em
bandas ISM
compreendidas
entre 150 kHz
e80MHz
6 Vrms em
bandas ISM
compreendidas
entre 150 kHz
e80MHz
(ver nota 3)
80% AM a 1 kHz 80% AM a 1 kHz
RF radiada
IEC 61000-4-3
3V/m
80 MHz a 2,7 GHz 3V/m
em que “P” é a potência nominal
máxima do transmissor em watts (W)
de acordo com o fabricante do
transmissor e “d” é a distância de
separação recomendada em metros (m).
As intensidades dos campos de
transmissores de RF fixos, conforme
determinado por um estudo eletro-
magnético do local1, devem ter um nível
de conformidade em cada intervalo
de frequência.2 Podem ocorrer
interferências na vizinhança de
equipamento marcado com o seguinte
símbolo:
Nota 1. A 80 MHz e 800 MHz, aplica-se o intervalo de frequência mais elevado.
Nota 2. Estas orientações podem não se aplicar em todas as situações. A propagação eletromagnética
é afetada pela absorção e reflexão a partir de estruturas, objetos e pessoas.
Nota 3. O intervalo de frequência entre 100 kHz e 150 kHz está associado a interferências provenientes
de equipamento RFID de baixa frequência.
Nota 4. As bandas ISM (industrial, cienfica e médica) entre 150 kHz e 80 MHz são 6,765 MHz
a 6,975 MHz; 13,553 MHz a 13,567 MHz; 26,957 MHz a 27,283 MHz e 40,66 MHz a 40,70 MHz.
Nota 5. Testados em relação a imunidade contra interferências por RF de transmissores que funcionam
a 125 kHz, 134,2 kHz e nos intervalos de frequência entre 3,155 MHz e 3,4 MHz e entre 7,4 MHz
e8,8MHz.
7
Nota. A degradação seguinte associada ao desempenho essencial não é permitida durante o teste:
falha de componentes, alterações em parâmetros programáveis, reposições para predefinições de
fábrica, alterações nos modos de funcionamento, alarmes falsos, cessação ou interrupção de qualquer
funcionamento intencional, mesmo que acompanhado por um alarme, início de qualquer funcionamento
não intencional, incluindo movimento não intencional ou não controlado, mesmo se acompanhado por
um alarme, erro de um valor numérico apresentado suficientemente grande para afetar o diagnóstico
ou o tratamento, ruído num sinal em que o ruído é indistinguível de sinais produzidos fisiologicamente
ou o ruído interfere com a interpretação de sinais produzidos fisiologicamente.
1. Teoricamente, não é possível prever com exatidão as intensidades de campos de transmissores fixos, como estações
de base para radiotelefones (telemóveis/telefones sem fios) e rádios móveis terrestres, rádios amadores, emissões
de rádio AM e FM e emissões de TV. Para avaliar o ambiente eletromagnético causado por transmissores de RF fixos,
deve considerar-se um estudo eletromagnético do local. Se a intensidade do campo medida no local onde a consola
é utilizada exceder o nível de conformidade de RF aplicável, anteriormente indicado, deve observar-se a consola para
se verificar se funciona normalmente. Em caso de observação de anomalias do desempenho, podem ser necessárias
medidas adicionais, como a mudança de orientação ou de local da consola.
2. Exceto se o contrário for especificado, a intensidade do campo deve ser inferior a 10 V/m nas gamas de frequência
de 150 kHz a 80 MHz.
A consola Thermogard XP destina-se a ser utilizada num ambiente eletromagnético em que
as perturbações de RF radiada sejam controladas. Poderá ajudar a prevenir interferências
eletromagnéticas se mantiver uma distância mínima entre equipamento de comunicação por RF,
portátil e móvel (transmissores), e a consola, conforme recomendado abaixo, de acordo com a potência
de saída máxima do equipamento de comunicação.
Potência de saída
máxima radiada
do equipamento
(em Watts)
Distância de separação de acordo com a frequência do transmissor (em metros)
150 kHz a 80 MHz
dentro de
bandas ISM
150 kHz a 80 MHz
dentro de
bandas ISM
80 MHz a 800 MHz 800 MHz a 2,7 GHz
0,01 0,12 0,12 0,12 0,23
0,1 0,38 0,38 0,38 0,73
1 1,2 1,2 1,2 2,3
10 3,8 3,8 3,8 7,3
100 12 12 12 23
Para transmissores com classificação numa potência de saída máxima não indicada anteriormente,
pode determinar-se a distância de separação recomendada “d” em metros utilizando a equação
aplicável à frequência do transmissor em que “P” é a potência de saída máxima nominal do transmissor
em Watts de acordo com o fabricante do transmissor.
Nota 1. A 80 MHz e 800 MHz, aplica-se a distância de separação para o intervalo de frequência mais
elevado.
Nota 2. Estas orientações podem não se aplicar em todas as situações. A propagação eletromagnética
é afetada pela absorção e reflexão a partir de estruturas, objetos e pessoas.
Tabela 1.3. Distâncias de separação recomendadas entre equipamento de comunicação por RF,
portátil e móvel, e a consola
,
,
,
,
8
Ensaio
Frequência
(MHz)
Banda1
(MHz)
1. Para alguns serviços, apenas são incluídas as frequências de uplink.
Serviço1Modulação2
2. O transportador deve ser modulado utilizando um sinal de onda quadrada de ciclo de trabalho de 50%.
Potência
máxima
(W)
Distância
(m)
Imunidade
Nível do
ensaio (V/m)
Equipamento: níveis de teste válidos para unidades de saúde profissionais
385 380–390 TETRA 400 Modulação de
impulsos2 18 Hz 1,8 0,3 27
450 430–470 GMRS 460,
FRS 460
FM3
Desvio de ±5 kHz
Sinusal de 1 kHz
3. Como alternativa à modulação FM, pode utilizar-se a modulação de 50% de impulsos a 18 Hz, porque, embora não
represente a modulação real, seria o pior cenário.
20,328
710
704–787 Bandas LTE 13,
17
Modulação
de impulsos2
217 Hz
20,328
745
780
810
800–960
GSM 800/900,
TETRA 800,
iDEN 820,
CDMA 850,
Banda LTE 5
Modulação
de impulsos2
18 Hz
20,328
870
930
1720
1700–
1990
GSM 1800;
CDMA 1900;
GSM 1900;
DECT;
Bandas LTE 1,
3, 4, 25; UMTS
Modulação
de impulsos2
217 Hz
20,328
1845
1970
2450
2400–
2570
Bluetooth,
WLAN,
802,11 b/g/n,
RFID 2450,
Banda LTE 7
Modulação
de impulsos2
217 Hz
20,328
5240 5100–
5800
WLAN 802.11
a/n
Modulação
de impulsos2
217 Hz
0,2 0,3 9
5500
5785
Tabela 1.4. Orientações e declaração do fabricante — imunidade a comunicações sem fios por RF
9
Condições de transporte, envio e armazenamento
Quando enviar ou armazenar a consola, siga estas recomendações:
Não permita o derrame de líquidos na consola ou na sua embalagem.
Mantenha num local fresco e seco.
Conteúdo frágil, manuseie com cuidado.
Manuseie e armazene sempre com o topo virado para cima.
Quando transportar a consola no hospital, siga estas recomendações:
Mova a consola apenas pela pega; não empurre nem mova pela cabeça do visor.
Solicite a ajuda de outra pessoa para levantar as rodas frontais da consola quando passar através
de um patamar. Use a pega para puxar suavemente a unidade sobre o obstáculo enquanto o seu
ajudante estabiliza a parte frontal da unidade.
ADVERTÊNCIA. Perigo de queda por inclinação. A consola pode inclinar-se em caso de transporte fora
da caixa e ao passar num patamar.
Ignição de misturas anestésicas inflamáveis
A consola não é um equipamento de categoria AP ou APG e não pode ser utilizada em ambientes ricos
em oxigénio ou ambientes em que estejam presentes misturas de gases anestésicos inflamáveis.
Perigos elétricos
Este equipamento foi testado e foi determinado como estando em conformidade com os limites de CEM
da norma internacional IEC 60601-1-2. Estes limites foram concebidos para fornecer proteção razoável
contra interferências em instalações médicas típicas. O equipamento pode irradiar energia de radiofrequência
se não for instalado de acordo com as instruções e causar interferências prejudiciais em outros dispositivos
na vizinhança. Não existem garantias de que não ocorrerão interferências numa determinada instalação.
Cumpra sempre as seguintes recomendações:
Para evitar o risco de choque elétrico, não remova quaisquer painéis do produto.
Remeta a assistência para pessoal qualificado.
Nunca opere o equipamento com cabos de alimentação danificados.
O Thermogard XP requer precauções especiais relativamente a CEM e tem de ser instalado e posto
a funcionar de acordo com as informações de CEM fornecidas neste manual.
Equipamento de comunicação por RF, portátil e móvel, pode afetar o Thermogard XP.
Precaução. Tensão perigosa. Perigo de choque elétrico. Desligue sempre a consola e desligue o cabo
de alimentação da fonte antes de realizar quaisquer procedimentos de assistência ou manutenção ou
antes de deslocar a consola. Para evitar o risco de choque elétrico, é necessário ligar este equipamento
a uma tomada elétrica com ligação à terra protetora.
ADVERTÊNCIA. O condutor de equalização de potencial deve ser ligado à barra condutora de
equalização de potencial da instalação elétrica, quando disponível. Consulte os requisitos na norma
IEC 60601-1.
10
Falha da sonda primária da temperatura do doente (T1)
A consola baseia-se na leitura da temperatura do doente realizada por um termístor de tipo YSI-400 ligado
à sonda de temperatura do doente primária (T1). São raras as falhas deste tipo de termístor que não
podem ser detetadas pela consola com 100% de fiabilidade. A falha da sonda T1 pode resultar em
hipotermia ou hipertermia do doente. Pode originar morte ou lesões graves no doente. Por este motivo,
a consola incorpora uma ligação de sonda da temperatura do doente secundária (T2). Para segurança
do doente, utilize ambas as ligações T1 e T2 ou utilize a sonda T1 com uma verificação frequente
independente da temperatura central do doente.
ADVERTÊNCIA. Nunca utilize clinicamente uma resistência em substituição da sonda de
temperatura T1. A ZOLL fornece resistências de valor fixo e caixas de teste de resistências variáveis
(p. ex.: caixa TP-400 FOGG Box) para fins de teste, formação e demonstração. Podem ser ligados
à ligação da sonda de temperatura do doente primária T1 na parte frontal da consola para representarem
um doente. Nunca utilize este dispositivo ou outro método para contornar o controlo de feedback da
temperatura do doente normal quando a consola está ligada ao doente. Se o fizer, expõe o doente aos
perigos associados a hipotermia ou hipertermia. Pode originar morte ou lesões graves.
Alterações da configuração
ADVERTÊNCIA. Não é necessária modificação deste equipamento.
Precaução. Requisitos de certificação para equipamento externo ligado a interfaces da consola.
O equipamento ligado a interfaces analógicas e digitais tem de estar certificado de acordo com as respetivas
normas IEC (ou seja, IEC 60950 para equipamento de processamento de dados e IEC 60601-1 para
equipamento médico). Além disso, todas as configurações devem cumprir a norma IEC 60601-1 do
sistema. Qualquer pessoa que ligue equipamento adicional à parte de entrada do sinal ou à parte de saída
do sinal configura um sistema médico e é, por conseguinte, responsável pela conformidade do sistema
com os requisitos da norma do sistema IEC 60601-1.
Escorva do circuito de soro fisiológico
ADVERTÊNCIA. Não escorve o circuito de soro fisiológico enquanto estiver ligado a um doente.
Durante a operação de escorva, o alarme do sifão é desativado. O ar presente na linha de soro fisiológico
pode circular através do cateter colocado. Antes de escorvar o circuito ou durante a resolução de problemas
relativos a uma possível fuga, desligue o cateter de permuta de calor e, em seguida, ligue os conectores
Luer de entrada e de saída do circuito de soro fisiológico um ao outro.
Entrada de ar no circuito de tubagem
Pode ocorrer entrada de ar com a falha de qualquer parte do kit de inicialização, entre o saco de soro
fisiológico e o fluxo de saída da bomba. Em tais casos, a integridade do cateter impede a entrada de ar
no doente. No caso raro de ocorrência de uma segunda falha simultânea do cateter, a entrada de ar no
doente é possível.
A entrada de ar no circuito de tubagem estará normalmente, mas nem sempre, associada a um alarme
do sifão que parará a consola. Investigue sempre os alarmes do sifão. O circuito de arrefecimento é um
circuito fechado — normalmente, os alarmes do sifão indicam uma rotura em algum ponto deste circuito
fechado (ocasionalmente, um alarme do sifão pode ser causado pela formação de condensação no
exterior do sifão). Com qualquer alarme do sifão, verifique a integridade do cateter e do kit de inicialização
(ver abaixo).
Examine periodicamente o kit de inicialização para detetar bolhas de ar significativas, e substitua-o,
se necessário.
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Fuga intraluminal ou no balão
ADVERTÊNCIA. A fuga intraluminal (entre o lúmen de soro fisiológico e os lúmenes de perfusão) ou
a fuga no balão é um modo de potencial falha do cateter. Perante uma falha desta natureza, é introduzido
soro fisiológico estéril no doente a partir do circuito de arrefecimento. Uma fuga intraluminal ou fuga no
balão está normalmente associada a um alarme de perda de líquido assim que o saco de soro fisiológico
for esvaziado, parando o sistema. Investigue sempre os alarmes do nível de líquido. O circuito de
arrefecimento é um sistema de ciclo fechado; geralmente, os alarmes de perda de líquidos indicam uma
rotura numa parte deste ciclo fechado. Perante um alarme de perda de líquidos, verifique a integridade do
cateter e do kit de inicialização (ver abaixo).
ADVERTÊNCIA. Se detetar um saco de soro fisiológico vazio ou um alarme do sifão, não substitua o saco
de soro fisiológico antes de identificar a localização da fuga e de realizar a mitigação adequada. Verificar
fugas no sistema de acordo com as instruções nas secções Verifique se existe fuga no kit de inicialização
e Verifique a presença de fugas no cateter mais abaixo. (Tenha em atenção que uma fuga pode ser
externa ou interna.)
Substituir repetidamente o saco de soro fisiológico sem investigar a fuga ou perda de soro fisiológico pode
resultar na perfusão não intencional de soro fisiológico no doente. A perfusão de soro fisiológico pode
levar aos seguintes efeitos adversos: inchaço local, que pode causar consequentes danos dos tecidos
locais, acumulação sistémica de líquidos que pode originar num edema dependente e consequente
ulceração cutânea, acumulação de líquido nos órgãos internos com consequente acumulação no cérebro,
pulmões ou coração. Em alguns casos, esta acumulação de líquido pode levar a acontecimentos
potencialmente fatais.
Precaução. A consola emite um alarme quando o saco de soro fisiológico está vazio. O saco deve estar
completamente vazio e o soro fisiológico adicional deve ter sido drenado entre a ponta perfurante e o sifão
para que o nível do soro fisiológico no sifão desça o suficiente para ativar o alarme.
Verifique se existe fuga no kit de inicialização
1. Verifique a condensação no sifão. Se o sifão exibir sinais de condensação, limpe o sifão e instale
novamente a consola. Em caso de alarme do sifão, verifique se o alarme do sifão está limpo após
este passo.
2. Verifique cuidadosamente a existência de fugas no percurso do soro fisiológico desde o saco de soro
fisiológico até à consola. Verifique a presença de soro fisiológico no solo, consola ou cama do doente.
3. Se existir soro fisiológico no solo, consola ou cama do doente, verifique se os conectores Luer no
cateter e no kit de inicialização não estão partidos ou danificados e se as conexões estão suficiente-
mente apertadas para evitar fugas.
4. Se encontrar uma fuga no kit de inicialização, substitua-o e verifique se também existe uma fuga
no cateter.
5. Se não encontrar uma fuga no kit de inicialização, é provável que exista uma fuga no cateter.
Analise melhor.
Verifique a presença de fugas no cateter
1. Desligue o kit de inicialização do cateter. Tape devidamente o cateter e o kit de inicialização
recorrendo a uma técnica assética.
2. Encha uma seringa de ponta Slip de 10 ml com soro fisiológico estéril.
3. Ligue-a ao Luer de entrada (IN) do cateter e retire a tampa do Luer de saída (OUT). Proceda à perfusão
de 10 ml de soro fisiológico – deverá sair pelo Luer de saída (OUT). Se o soro fisiológico não sair pelo
Luer de saída (OUT), é sinal de uma fuga no cateter.
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4. Tape o Luer de saída (OUT) e extraia 5 ml de vácuo. Mantenha durante pelo menos 10 segundos.
Devem entrar até 4 ml de soro fisiológico (e não sangue) na seringa e deverá ser capaz de manter
o vácuo. Se estiverem presentes rastos de sangue na seringa ou se não for possível manter o vácuo,
é sinal de uma fuga no cateter.
5. Se encontrar uma fuga no cateter, substitua-o.
6. Substitua o saco de soro fisiológico e reescorve o kit de inicialização.
7. Assegure-se de que as conexões Luer no kit de inicialização estão suficientemente apertadas para
não ocorrerem fugas e continue a terapia.
ADVERTÊNCIA. Nunca contorne clinicamente o alarme do sifão. A ZOLL pode utilizar uma estrutura
de simulação de sifão para fins de testes, formação e demonstração. São conjuntos de sifão cheios de
líquido que são fornecidos separadamente do conjunto de kit de inicialização padrão. Nunca utilize este
dispositivo ou outro método para contornar o alarme do sifão quando a consola está ligada ao doente.
Se o fizer, expõe o doente aos perigos associados a embolia gasosa, caso o cateter falhe. Pode originar
morte ou lesões graves.
Interferências
Se a consola causar interferências noutros dispositivos, o que pode ser determinado desligando
e voltando a ligar a consola, tente corrigir as interferências através de uma das seguintes medidas:
Mudar a orientação ou a localização do dispositivo de receção.
Aumentar a separação entre a consola e o dispositivo.
Ligar a consola a uma tomada num circuito diferente daquele ao qual o(s) outro(s) dispositivo(s)
está(ão) ligado(s).
Etiqueta do produto
Uma etiqueta de identificação está afixada na parte externa da consola junto à entrada do cabo
de alimentação.
A etiqueta fornece informações de segurança e identifica o fabricante, o modelo, o número de série,
os requisitos de alimentação, a capacidade do fusível e a data de fabrico da consola.
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2. Introdução
Utilização do sistema
ADVERTÊNCIA. Os doentes têm de ser continuamente monitorizados. Quando o sistema está
a funcionar, os doentes que estão a ser tratados com o sistema têm de ser examinados frequentemente
(todas as horas). É possível que avarias ou a utilização inadequada do sistema causem lesões ou a morte
do doente.
O sistema de Gestão de temperatura intravascular (IVTM™) da ZOLL é constituído por uma consola de
permuta de calor externo (consola Thermogard XP®) e por um cateter de permuta de calor endovascular
IVTM™ ligado através de um permutador de calor e circuito de tubagem estéreis (kit de inicialização).
Em conjunto, estes componentes constituem um aparelho de regulação da temperatura do doente,
que utiliza controlo retroativo (feedback). O cateter e o kit de inicialização são dispositivos de utilização
única, descartáveis.
Este manual fornece instruções de funcionamento para a consola e o kit de inicialização. Os componentes
do cateter são referenciados quando necessário para assegurar a utilização correta com os componentes
do sistema. Consulte sempre as Instruções de utilização do cateter para obter mais informações
específicas.
Vida útil
A vida útil dos cateteres pode variar de acordo com o desenho, tal como indicado pela designação do
modelo. Consulte sempre as Instruções de utilização do cateter para obter informações sobre a vida útil
do cateter.
Os componentes descartáveis do kit de inicialização foram concebidos para utilização contínua durante
um período não superior a sete (7) dias num único doente. Após sete dias de utilização, remova e substitua
o kit de inicialização por um novo kit de inicialização.
Precaução. A vida útil do kit de inicialização é de sete dias. A vida útil de operação indicada para
os componentes do kit de inicialização é de sete (7) dias de utilização contínua num único doente.
Se um doente tiver de ser tratado por um período de tempo superior, é necessário instalar um novo kit
de inicialização na consola. O não cumprimento deste limite de tempo pode causar lesões no doente.
Produto concebido apenas para utilização única. Não reesterilize nem reutilize. Não altere o kit de
inicialização de forma alguma.
Os potenciais riscos da reutilização de um dispositivo de uso único incluem, entre outros:
Infeção que pode acarretar risco de vida
Choque tóxico devido à degradação de materiais
Maior risco de trombose
Menor potência de permuta de calor
Falhas do dispositivo
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Descrição funcional
A consola pode ser descrita em termos de três componentes principais: um refrigerador com recirculação,
uma bomba de rolos e um sistema de controlo da temperatura. O sistema é ligado ao cateter com temperatura
controlada por dois tubos de plástico de pequeno diâmetro. Um tubo fornece soro fisiológico estéril com
temperatura controlada ao cateter e o outro tubo permite o regresso do soro fisiológico à consola. O soro
fisiológico estéril é bombeado através de uma ansa de recirculação contínua por uma bomba de rolos no
interior da consola. O soro fisiológico atua como um meio intermediário de transferência de calor entre
o doente e a consola. É utilizado soro fisiológico estéril porque é biologicamente compatível com o doente
e, no caso improvável de uma fuga no cateter, a possibilidade de lesões no doente é reduzida ao mínimo.
O feedback da temperatura do doente é utilizado para controlar a consola. A temperatura do doente
é medida por um sensor de temperatura permanente, termístor YSI-400. Em resposta à temperatura
medida no doente, a consola emprega tanto arrefecimento como aquecimento. O arrefecimento ocorre
quando a temperatura do doente está acima do valor de temperatura-alvo definido. O aquecimento ocorre
quando a temperatura do doente está abaixo do valor de temperatura-alvo definido. O grau de potência de
aquecimento ou arrefecimento é proporcional à diferença de temperatura entre o valor de temperatura-
alvo definido e a temperatura medida no doente.
Um diagrama básico do sistema é ilustrado na Figura 2.1.
Figura 2.1. Diagrama de fluxo simplificado
1. Saco de soro fisiológico
2. Bomba de rolos
3. Sifão
4. Serpentina de permuta
de calor
5. Reservatório do líquido
de arrefecimento
6. Bomba de líquido
de arrefecimento
7. Refrigerador e aquecedor
8. Cateter
9. Doente
10.Indicador de fluxo
em moinho
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Componentes da consola
Controlos e ecrã do visor
A cabeça do visor contém quatro botões e um seletor rotativo utilizados para aceder a funções e regular
as definições com a ajuda de menus e mensagens apresentadas no ecrã. Os controlos e o ecrã do visor
são ilustrados na Figura 2.2 e explicados no texto seguinte.
Ecrã do visor
O ecrã do visor consiste num painel LCD a cores com retroiluminação que pode ser facilmente lido
em todas as condições de iluminação ambiente. É utilizado para apresentar o estado, os menus,
as mensagens, os alarmes e os gráficos de tendência da temperatura do doente.
A cabeça do visor é fixada ao poste por um grampo de montagem giratório/com inclinação regulável.
Utilizando o clampe, pode regular a inclinação e a rotação da cabeça do visor e bloqueá-la numa
determinada posição.
Figura 2.2. Controlos e ecrã do visor
Indicadores de alimentação
Uma lâmpada indicadora no painel de controlo acende quando o interruptor de alimentação é ligado.
Um segundo indicador de alimentação ligado é montado diretamente acima do interruptor de alimentação
na parte traseira da consola.
Indicadores de alarme
Normalmente, a consola avisa os utilizadores acerca de situações de alarme de duas formas. Quando um
alarme ocorre, o ecrã apresenta uma mensagem de alarme e um indicador sonoro emite um sinal sonoro
de alarme (bip). Pode silenciar temporariamente o alarme sonoro, mas não pode desligá-lo.
Se a natureza da falha impedir a consola de apresentar uma mensagem de alarme, o indicador de alarme
no painel de controlo acende.
1. Ecrã do visor
2. LED indicador de alarme
3. Botão de silenciamento
4. LED indicador de
alimentação ligada
5. Botão Target Temp
(Temperatura-alvo)
6. Botão Standby/Run
(Em espera/Funcionamento)
7. Botão Rate Deg/Hr
(Taxa em graus/h)
8. Seletor rotativo Press for
Menu/Enter (Premir para
menu/Enter)
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ZOLL Thermogard XP Temperature Management System Manual do usuário

Tipo
Manual do usuário